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Grafite sai das ruas e ganho status de arte em nossos lares

Ligado a questões politicas, a explosão do grafite não aconteceu do dia para noite mas está ganhando espaço

Mônica Barbosa Publicado em 05/03/2014, às 20h35 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Design 1061 - -
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Antigamente considerado apenas pixação, o grafite saiu das ruas, ganhou o status de arte, chegou às paredes de museus e agora definitivamente está dentro das casas. Mas tudo isso não aconteceu do dia para a noite. Antes de virar expressão artística, o grafite, palavra italiana que significa “escritas feitas com carvão”, esteve principalmente ligado a questões políticas. Seu nascimento aconteceu no império romano, quando os cidadãos registravam manifestações de protesto nos muros. Já na década de 1970, em Nova York, nos Estados Unidos, jovens como o grafiteiro e artista americano Jean-Michel Basquiat (1960-1988) deixaram milhares de marcas pela cidade, fazendo a street art ir parar em imporantes galerias. Nos anos 1980, as obras em estêncil do artista de rua inglês Bansky (66), cujo verdadeiro nome e rosto nunca foram revelados, explodiram e agora dividem espaço com pinturas clássicas no Museu de Bristol, em Londres. Hoje, já presente dentro dos lares, essa arte contemporânea reflete o perfil de quem a recebe como decoração. Seu caráter único e quase íntimo faz com que seja escolhida para inovar ou transformar residências de donos arrojados, admiradores de arte, modernos e descontraídos. A arquiteta goiana Consuelo Jorge (48) convidou os grafiteiros Primat Silva (26) e Frenesi (26) para trazer mais cor ao muro cinza de 35 metros de sua casa, na capital paulista. “Com isso, a pequena rua ganhou uma obra de arte a céu aberto, livre, e os moradores e visitantes podem apreciá-la diariamente”, contou ela.