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Uma nova fase para a atriz Yanna Lavigne

No castelo, em NY, a atriz fala de amor e avalia o rumo da carreira

CARAS Digital Publicado em 05/11/2015, às 08h06 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Yanna Lavigne - Martin Gurfein
Yanna Lavigne - Martin Gurfein

Se a vida é feita de ciclos, como Yanna Lavigne (25) acredita, a atriz começa mais um deles. No Castelo de CARAS, em New York, ela faz um balanço dessa nova fase já com o desafio de interpretar o seu primeiro papel em uma série na TV Globo, Ligações Perigosas, com estreia em 2016, e de reaprender a estar sozinha. “Uma relação agora é mais uma ramificação desviando o foco do profissional. Estou em um momento de colheita”, conta Yanna, fora da telinha desde que fez uma participação na novela Babilônia. Enquanto não assume um romance, a atriz, que se separou do ator Bruno Gissoni (28) no primeiro semestre e, recentemente, esteve com o ator Nando Rodrigues (30) em um festival de rock, no Rio, vibra com o êxito na carreira em um curto espaço de tempo. “Graças a Deus acho que tudo aconteceu rapidamente, são cinco anos de trajetória. Falam que foi mérito do destino, da sorte, mas não sou humilde: também foi mérito meu. Minha irmã, Adriana, brinca que nasci com o bumbum virado para a lua”, diverte-se Yanna, com cinco folhetins no currículo, lembrando que juntou dinheiro como modelo no Japão para pagar cursos de interpretação no Brasil. “Não teve nenhum glamour. Foi uma fase difícil pela qual passei”, ressalta a atriz, enquanto cuida do cabelo com praticidade utilizando o novo Bepantol Derma Solução Spray, com alta concentração de pró-vitamina B5, que mantém os fios hidratados.

– Apesar de tantas novidades, está tranquila?
– Sim, é um momento de respiro. Houve uma transição muito importante tanto pessoal quanto profissional. Estou entendendo o novo. Antes era só novela. Agora, trabalho na minha primeira série na TV. Resolvi até trancar a faculdade de Teatro para me dedicar ao desafio, porque quero estar plenamente envolvida neste trabalho. Estou aprendendo muito acompanhando de perto a atuação de companheiros de cena como Selton Mello e Marjorie Estiano. Está sendo uma outra escola.

– As mudanças foram provocadas por você. É decidida?
– Totalmente. Eu sempre fui determinada e firme. Mas confesso que até me decidir sobre o fim do namoro e novos rumos no trabalho passei por um momento mais longo de avaliação. Estava refletindo, me percebendo, tendo cuidado para tomar resoluções. A transição foi mais difícil do que esta fase que estou vivendo. A guinada pessoal me amadureceu profissionalmente.

– Por quê?

– Quando terminamos um relacionamento, paramos de pensar na relação para almejar outras coisas, como o cuidado com a carreira, no meu caso. A meu ver, um namoro pode desviar a atenção. Acredito que se você abdica por um tempo de uma área vai acabar focando mais em outra. Está sendo um momento profissional importante, tanto de decisões como de foco.


– A relação com a sua família também está diferente?
– Está muito mais próxima. Minha mãe, Lúcia, foi morar comigo. Todos sempre me deixaram ter minhas escolhas, seguir minha vida. Então, agora, dou mais valor aos momentos em que estou em família. Me emociono com algo atípico que meus pais fazem. Quando está todo mundo reunido, é especial. Isso é importante para mim. Quero estar o máximo que posso com eles. Na mudança de rotina, abriu-se um outro campo que estou preenchendo com trabalho, estudo e família. A vida é feita de escolhas.


– Como era o seu cotidiano antes da fama?
– Meu pai, Paulo, teve muito dinheiro. Fomos para o Japão porque ele faliu. Eu e minha irmã mudamos com ele e minha mãe para terminarmos o Ensino Médio. Fui ser modelo lá para juntar dinheiro e pagar o Teatro. Tive o apoio das duas para alcançar meus objetivos. Meu pai soube e ficou preocupado com a instabilidade da profissão. Me pediu para fazer uma faculdade. Quando contei que o curso que tinha escolhido era de interpretação, ele surtou. Mas depois acabou entendendo.


– Chegou a morar um tempo sozinha no Japão?
– Sim, eles ficaram em uma outra cidade e eu fui para Tóquio modelar, com 16 anos. Aprendi a lidar com a vida. Amadureci muito e me orgulho disso. Foram quatro anos de uma carreira levados bastante a sério.


– Foi mais difícil a adaptação por ter ido na adolescência?
– Com certeza. Era total ‘aborrecente’, ficando com garotinhos no Brasil... Foi muito difícil mudar de país, de vida. Diante dessa e de outras dificuldades, dou muito valor à união da família.


– É por isso que até hoje não consegue morar sem a sua mãe?
– Meus pais são casados até hoje, apesar de ele morar em São Paulo com a minha irmã. Mas minha mãe exerce sua profissão, terapeuta naturalista, no Rio. Então, dividimos a mesma casa.


– Precisa dar satisfação a ela?
– Não me cobra isso, mas faço questão de dar. Por todo o cuidado que ela sempre teve comigo.


– E quando os quatro conseguem se encontrar?
– Nos fins de semana, por exemplo. No início, essa separação com minha irmã foi difícil. Ela morou um semestre lá em casa. Porém, aos poucos, me adaptei. É um distante em que todos estão próximos.


– Vendo a união dos seus pais, quer construir uma família nos mesmos moldes?
– Minha família é o meu grande espelho. Mas o casamento é algo que vem sem pressa. É um momento bem distante da minha realidade. Mas, com certeza, um dia quero isso para mim, sim.