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Magia da bela Barbara Fialho em Nova York

Em clima de halloween, top Barbara Fialho avalia sua trajetória e sonha em gravar CD

Redação Publicado em 30/10/2012, às 23h04 - Atualizado em 01/11/2012, às 03h24

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No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a 40 minutos de New York, a mineira curte brincadeira do
Dia das Bruxas. - Martin Gurfein
No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a 40 minutos de New York, a mineira curte brincadeira do Dia das Bruxas. - Martin Gurfein

Natural de Montes Claros, MG, Barbara Fialho (24) não fazia ideia de que conquistaria as passarelas mais importantes do mundo e de que seria comparada ao ícone de beleza Sophia Loren (78). Nos jardins do Castelo de CARAS, em Tarrytown, a top radicada na Big Apple há dez anos entrou no clima de Halloween ao contar sobre sua trajetória — durante a qual virou a queridinha de estilistas como os ingleses Alexander McQueen (1969-2010) e Vivienne Westwood (71), para quem desfilou com exclusividade por dois anos — e falar do desafio de se tornar cantora.

Como a maioria das modelos, na adolescência Barbara era motivo de piada entre os colegas devido ao seu biótipo esguio. “Passei a infância entre o Norte de Minas Gerais e o Sul da Bahia, onde tenho familiares. Eu era bem moleca, subia em árvores e não era nada vaidosa. Então, minha mãe me matriculou em um curso de modelo para ver se eu me tornaria mais feminina”, diz ela, que aos 14 anos e já com 1,79m de altura fez o primeiro book. “As aulas me ensinaram a olhar para mim mesma de uma forma diferente”, completa.

Do interior, a jovem foi para New York, Londres, Coreia do Sul e Paris, onde morou por algumas temporadas. “Sempre fui corajosa. Eu não falava inglês, mas usava o tempo livre assistindo à TV para me familiarizar com a língua. Queria ser bem-sucedida e me apaixonei pelo mundo da moda”, lembra ela, que ainda teve de lidar com os critérios competitivos da profissão. “O mundo fashion é cruel e as oportunidades são raras, na maioria da vezes é uma chance única. Somos julgadas e cobradas o tempo todo”, enfatiza.

Apesar das dificuldades, a mineira também contou com a sorte e foi apadrinhada pelo estilista John Galliano (51). “Logo que cheguei em Paris, Galliano foi o primeiro nome importante que me deu uma oportunidade. Conheci a pessoa que ele era nos bastidores. Não posso julgar o que aconteceu com ele, mas testemunhei o amor que ele tinha pela Dior”, afirma, referindo-se às declarações de teor antissemita que afastaram o designer da direção criativa da grife francesa. Barbara também registra seu apreço pela moda brasileira e conta que um de seus estilistas preferidos é o paraense Lino Villaventura (60). “Amo o estilo dele, quero que ele crie o meu vestido de casamento”, garante a bela, que namora há dois anos e meio com o empresário inglês Nicholas Brown (28). “Nick tem uma personalidade forte, é muito romântico e admira e respeita a minha profissão. Estamos morando juntos há um ano e acredito que ele seja o homem da minha vida”, comenta a beldade, orgulhosa.

A relação fez com que a top decidisse apostar em seu dom para a música. “Venho de uma família musical e sempre cantei, mas quando mudei para NY trouxe meu violão e depois passei a compor canções em inglês para que meu namorado pudesse entender”, justifica ela, que quer fazer do hobby uma carreira. “É um sonho que sempre cultivei, e agora estou investindo em aulas de canto e expressão musical. Quero me tornar uma cantora de verdade, gravar um CD e expandir minhas apresentações de uma plateia familiar para um palco de verdade”, planeja ela.