Mais madura e com fim da relação de 17 anos, a atriz inicia uma nova fase
Depois de 17 felizes anos de união, a atriz Juliana Martins (39) experimenta, em um momento novo e de transformação, como é ser solteira, após o término do casamento com o músico Eduardo Lyra (48), com quem tem Luisa (12). “Estou em uma fase boa da vida, andando com as próprias pernas. Já estou velha para isso, mas minha vida mudou muito”, admite a Clarisse da série Copa Hotel, do GNT, que também é produtora de peças de teatro. No Castelo de CARAS em Tarry - town, EUA, ela, que começou a trabalhar muito cedo — sua primeira novela na Globo foi A Gata Comeu, em 1985, e seu rosto dócil ainda é lembrado por ter sido a primeira protagonista de Malhação, em 1995 —, analisa como amadureceu na carreira e em sua trajetória pessoal.
– Como foi a separação?
– Saí da casa da minha mãe para me casar e é a primeira vez que estou morando só com minha filha e minha gatinha, a Pipoca, aprendendo como é viver por mim mesma. É uma fase de descoberta, mas em que estou amadurecendo. Fui muito feliz no meu casamento e tenho meu vestido de noiva até hoje. Vivemos um processo de separação longo. Foi lento, respeitoso e harmônico... Somos uma família. Falo com o Lyra todo dia. Temos uma vida comum, mas não mais de marido e mulher.
– Veio tudo junto. Você amadureceu também na carreira?
– Precisava disso na minha história na TV. Fui ídolo teen aos 21 anos e precisava mostrar que sou uma mulher madura e adulta, que já vivi muita coisa. O Copa Hotel veio num momento muito bom para mim. Minha personagem é sexy e foi construída com a bagagem que eu adquiri na peça Eu Te Amo, do Arnaldo Jabor, que fiz com o Alexandre Borges. É um personagem erótico, sensual e sedutor. Vivi tudo isso no teatro, até com cenas de sexo no palco.
– Como você se cuida?
– Faço o básico: lavo rosto, tiro a maquiagem todo dia e passo hidratante e filtro solar. Adoro meus cremes e presto atenção à minha pele. Nunca fiz nada no meu corpo, nem botox nem preenchimento. Não tenho mais a pele dos 25 anos, mas minha espontaneidade terei para sempre. Sou contra pessoas da minha idade fazerem intervenções. Elas estão se modificando demais. Acho a naturalidade bonita, quando bem cuidada.