Em clima romântico na Patagônia chilena, casal exalta afinidade
Juntos há cinco meses, Juliana Boller (26) e Rafael Meggetto (27) são a prova de que a máxima “os opostos se atraem” não é universal, nem uma unanimidade. Apaixonado, o casal compartilhou momentos de aventura e romantismo durante a temporada CARAS/Neve, em Chillán, na Patagônia chilena, e mostrou que o segredo da relação está nas semelhanças. “Para começar, somos do mesmo signo, Escorpião, e temos as mesmas
manias! Às vezes, tenho certo mau humor e o Rafa também! Quando olho para ele e o vejo mal- humorado, sem necessidade, percebo que faço o mesmo e começo a rir”, explica a atriz. “É engraçado porque faz pouco tempo que estamos juntos, mas temos tantas semelhanças que fica a sensação de nos conhecermos há anos”, emenda o designer. “Começo de relação é sempre muito bom. Espero que a paixão dure para sempre”, destaca ela, que o conheceu graças a amigos em comum.
No ar com a minissérie bíblica José do Egito, da Record, a atriz se divide entre o trabalho nas telinhas e sua produtora, a Coletivo Consciente, a qual mantém em parceria com amigos. “Incentivamos a arte de modo geral, com atores, escritores e músicos”, explica. “Sou muito intensa em tudo que faço e, às vezes, isso me desgasta. Quando faço personagens mais tensos, sofro junto”, completa a talentosa Juliana, que soma dez anos de carreira.
– Os dois trabalham com arte. Trocam experiências no dia a dia?
Juliana – Admiro muito como Rafa trabalha. Ele é extremamente dedicado, mas não se desgasta como eu. Ele também sabe grafitar e já pedi para me ensinar, mas até agora nada! Acho que está com medo de eu fazer melhor. (risos)
Rafael – Gostamos muito do que fazemos, então, o assunto trabalho é constante na rotina. Não sou organizado como a Ju e acabo aprendendo esse lado com ela.
– Sentem ciúmes?
Juliana – Sou ciumenta, mas não demonstro. Acho que ciúmes é natural e não precisa ficar fazendo escândalos, a conversa é o melhor caminho.
Rafael – Já disse a ela que, pelo fato de ser atriz, sinto um pouco de ciúme. Afinal, nunca estive nesse meio! Mas, de modo geral, não sou ciumento e não gosto desse sentimento, pois ‘envenena’. Escolhi ficar com Ju e tenho de entender que esse é o trabalho dela.
– O que fazem juntos?
Juliana – Como adoramos arte e este é nosso universo, vamos bastante ao cinema e a exposições.
– Após dez anos de carreira, sente-se mais segura?
Juliana – É muito difícil trabalhar com arte no Brasil, porque ela tem um valor subjetivo. Hoje, sou muito mais cautelosa em relação a isso. Quando era adolescente, eu ‘idealizava’ demais, mas quando você se depara com a realidade e percebe como é difícil se manter com a arte, dá uma desanimada. Vivemos em uma montanha-russa com essa profissão e é preciso correr atrás sempre. Afinal, só o esforço traz a fortaleza.
– Mas nem dificuldades fizeram pensar em desistir da carreira?
Juliana – Não! Acho que se fizesse outra coisa seria uma pessoa infeliz. Eu amo atuar.