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Com o aval do pai, Rafa e Pipo Marques trazem a Oito7Nove4 ao palco de SP

Laís Barros Martins Publicado em 14/09/2012, às 04h06 - Atualizado em 18/09/2012, às 03h17

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Rafa e Pipo Marques, da Oito7Nove4 - Fábio Miranda
Rafa e Pipo Marques, da Oito7Nove4 - Fábio Miranda

A vontade de seguir a carreira do pai foi natural para Rafa (24) e Pipo Marques (18), filhos do chicleteiro Bell Marques (60), nascidos em cima de um trio. Eles bateram o pé sobre o desejo, mas só puderam subir no palco assim que receberam o aval do pai: “Quando nos decidimos a montar nossa própria banda, depois de já ter participado muito do Chiclete com Banana, avisamos 'Pai, a gente quer seguir por esse meio’. Ele quase caiu para trás. Questionou se tínhamos certeza, porque precisa estar preparado e gostar muito do que faz. Disse: ‘Vocês querem lançar? Tudo bem. Mas vocês só vão subir no palco quando eu olhar e falar que está bom, que já podem subir’. Então estudamos por três anos e depois ensaiamos outro ano todinho”.

Bell, depois de todo o processo, é todo apoio, e orgulho: "Depois que eles identificaram que a música seria a história deles, apoiei 100% e agora estamos envolvidos 100%, porque sei que eles precisam muito de mim, como pai e como alguém com experiência nesse meio".

Dois irmãos dividindo o mesmo palco nem de longe é um problema: “Sempre fomos muito unidos. Ainda não tivemos que resolver nenhuma diferença, mas tenho certeza que ao longo da carreira, será inevitável”. A união deles está até representada no nome da banda – Oito7Nove4: “São os nossos anos de nascimento e a grafia é assim para não virar 8794. Foi difícil escolher o nome, tínhamos uma lista muito grande e não nos decidíamos por nenhum”.

Sobre as comparações com o pai, vão logo alertando para que não se caia em injustiças: “São 30 anos de carreira contra quase 2. Tentamos levar na esportiva e trabalhar bastante para suprir a expectativa. Mas adoramos as parcerias com o nosso pai, fica lindo no palco e o clima é muito gostoso”, afirmam.

A noite desta quinta-feira, 13, carregava um tom todo especial – noite de gravação. “Estamos numa expectativa maravilhosa, porque é nossa primeira vez em São Paulo. Estamos nervosos, obviamente, mas doidos para nos divertir. Meu pai sempre disse que subir no palco é divino”. Já o paizão não estava lá controlando tão bem a tensão: “É muita expectativa, é o começo de uma história, de uma carreira, o que vai nos deixando apreensivos. Eles estão muito preparados e são muito tranquilos, acho que só eu mesmo que estou nervoso”, brinca.

Para o show, os meninos separaram vários estilos, mas sempre preocupados em colocar a cara deles “Jogamos para cima, colocamos alegria e transformamos tudo em axé. Vamos escolhendo o que tocar de acordo com o público – tem momentos para pular e também para descansar”, garantem.

Antes de subir no palco, tem ritual? “Só nos desejamos boa sorte", contam cheios de carinho. Receita de família, receita de sucesso.

Confira aqui a música de trabalho dos irmãos da Oito7Nove4, Se Não Puder Voar: