Em entrevista à CARAS Brasil, a médica pneumologista Maria Cecília Maiorano explica como vício que atingiu Zé Neto pode ter graves complicações
Publicado em 18/12/2024, às 13h40
O sertanejo Zé Neto (34), da dupla com Cristiano (36), também é uma das celebridades que enfrentou o vício em cigarros eletrônicos. Em 2021, o artista enfrentou uma doença no pulmão devido ao uso dos dispositivos e também usou sua visibilidade para alertar sobre os riscos de fumar os conhecidos vapes.
Em entrevista à CARAS Brasil, a médica pneumologista Maria Cecília Maiorano explica que o uso dos cigarros eletrônicos, como foi feito pelo cantor Zé Neto, pode trazer complicações que afetam além das vias respiratórias.
"As substâncias presentes no cigarro eletrônico não afetam somente o trato respiratório. Elas são absorvidas pelo sangue, podendo ter efeitos deletérios em todo o organismo. Podem ocorrer lesões na boca e maior risco de contrair infecções, principalmente relacionadas ao trato respiratório, como por exemplo, pneumonia, por alteração do sistema imunológico", afirma.
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"O uso do vape também se associa a complicações cardiovasculares como hipertensão arterial, aumento do risco de derrame (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos (infarto). A quantidade de nicotina inalada pode ser muito maior se comparada aos cigarros convencionais, podendo levar a dependência de nicotina e sintomas de abstinência quando se interrompe o uso."
Solange Almeida(50) é outra artista que também já falou sobre o perigo dos cigarros eletrônicos e o vício que o dispositivo causa. Em outubro do ano passado, a cantora enfrentou sequelas devido ao uso excessivo, e teve lesões nos pulmões e cordas vocais.
Ela falou pela primeira vez sobre o uso do dispositivo em entrevista ao programa Domingo Espetacular (RecordTV). À época, a artista achava que os cigarros eletrônicos eram feitos à base de água, e não faziam mal. Porém, com o tempo, sentiu dificuldade para respirar e percebeu mudanças na voz.
Ela buscou tratamento para superar o vício. A artista disse que, em algumas ocasiões, chegou a consumir cerca de 15 dispositivos por mês, e, para voltar aos palcos, precisou do acompanhamento de um fonoaudiólogo, além de sessões de terapia para lidar com as sequelas emocionais do vício.
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