Eric Dane, astro de Grey's Anatomy, foi diagnosticado com uma doença rara. Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Giovana G. de Paula, avalia o caso
Publicado em 14/04/2025, às 16h18 - Atualizado em 15/04/2025, às 09h25
Eric Dane (52), astro das séries Grey's Anatomy e Euphoria, chocou o público ao revelar que foi diagnosticado com uma doença degenerativa. O ator afirmou que convive com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Giovana de Paula, médica clínica geral, explica a condição do artista estadunidense.
Em entrevista à 'People', Dane explicou que segue trabalhando normalmente e, em breve, deve retornar para as gravações da terceira temporada da série 'Euphoria', da MAX. O artista ainda ressaltou o apoio da família e pediu para que o público respeitasse o momento delicado.
Segundo a Dra. Giovana de Paula, a esclerose lateral amiotrófica, conhecida pela sigla ELA, é uma condição neurodegenerativa progressiva que compromete os neurônios motores, ou seja, células responsáveis por controlar os movimentos voluntários.
"À medida que esses neurônios se degeneram, o paciente experimenta fraqueza muscular, perda de coordenação e, eventualmente, paralisia. Trata-se de uma enfermidade que afeta profundamente a comunicação entre o cérebro e os músculos do corpo", explica.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), é considerada uma doença rara, com incidência estimada entre 1 e 2 casos por 100 mil habitantes ao ano. Muitos dos sintomas iniciais podem passar de maneira desapercebida. A Dra. Giovana esclarece.
"Os sintomas da ELA geralmente se iniciam de forma sutil e progressiva. Podem incluir".
A médica reforça que é importante frisar que a capacidade cognitiva costuma permanecer preservada, o que exige ainda mais delicadeza no cuidado, visto que o paciente acompanha plenamente a evolução da doença.
Embora a cura ainda não seja uma realidade, os avanços da medicina têm proporcionado meios eficazes de prolongar e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com ELA. A Dra. Giovana aponta sobre o tratamento.
"Com um plano terapêutico bem estruturado, tecnologia assistiva, apoio familiar e atendimento humanizado, é possível minimizar o sofrimento e proporcionar uma existência com significado, conforto e dignidade. A vida, apesar das limitações impostas pela doença, pode — e deve — continuar sendo vivida com esperança e amor", finaliza a Dra. Giovana ao avaliar o caso do ator Eric Dane.
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