Ana Hickmann usou suas redes sociais para comemorar um novo avanço em seu processo de emagrecimento após ganhar 16 kg no último ano
Publicado em 15/04/2025, às 12h41 - Atualizado em 18/04/2025, às 12h24
Na última segunda-feira (14), Ana Hickmann (44) comemorou em suas redes sociais mais um passo em seu processo de emagrecimento. A apresentadora, que ganhou 16 quilos no último ano, admitiu que está perto de atingir sua meta. Com dieta e exercícios físicos, a empresária contou que ainda não está totalmente satisfeita, mas que está contente com a mudança em sua vida pessoal. Em entrevista à CARAS Brasil, Bruno Yamada faz um alerta sobre a situação.
"Conforme a mulher vai envelhecendo, o corpo passa por algumas mudanças naturais que tornam o processo de emagrecimento um pouco mais desafiador. Há uma queda nos níveis hormonais, principalmente do estrogênio, que afeta o metabolismo, a distribuição de gordura e até o apetite. Além disso, acontece uma perda natural de massa muscular com o passar dos anos — o que diminui o gasto energético em repouso", explica.
Além disso, o nutricionista destaca que os problemas pessoais de Ana Hickmann também podem ter contribuído para o aumento do peso: "Especialmente em momentos como o que a Ana Hickmann enfrentou, com um estresse emocional intenso e prolongado. O estresse, por si só, já mexe com o corpo inteiro. Ele afeta hormônios como o cortisol, que é conhecido justamente como “hormônio do estresse”. Quando esse hormônio fica constantemente elevado, o metabolismo muda. A gente tende a armazenar mais gordura, principalmente na região abdominal, e o corpo entra em modo de alerta, querendo poupar energia a todo custo".
"Além disso, tem o lado comportamental — que, na prática, pesa muito. Em momentos de estresse, ansiedade ou tristeza, é muito comum buscar conforto na comida. E, geralmente, esse conforto vem em forma de doces, massas, alimentos mais calóricos e ultraprocessados. Não é fome física, é uma fome emocional. E essa fome emocional pode virar um ciclo vicioso: a pessoa come, sente culpa, restringe, e aí acaba comendo de novo", acrescenta.
"E tem mais: o sono piora, o intestino desregula, o treino não rende ou é deixado de lado… e tudo isso vai influenciando o peso e a saúde como um todo. Ou seja, não é 'só psicológico' — é real, é físico e tem impacto direto no corpo. E o que eu sempre digo é que, nessas fases, mais do que uma dieta, o que a pessoa precisa é de acolhimento, estratégia e orientação para conseguir passar por tudo isso com mais equilíbrio. O emagrecimento é possível, mas precisa respeitar o momento e a saúde emocional também", conclui.
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