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Atualidades / SUPERAÇAO

Juan Queiroz, o Pitoco de Renascer, relembra vida difícil da família em favela: 'Era inalcançável'

No ar em Renascer, novela das nove da Globo, Juan Queiroz relembra desafios para realizar o sonho de ser ator

Juan Queiroz é destaque da nova fase de Renascer - Foto: Reprodução/Globo
Juan Queiroz é destaque da nova fase de Renascer - Foto: Reprodução/Globo

Juan Queiroz (24) é um dos destaques atuais de Renascer, novela das nove da Globo. Intérprete de Pitoco, o ator alimenta o sonho de seguir na profissão desde muito novo, o que  até pouco tempo atrás para ele era uma realidade considerada inalcançável. 

Nesta terça-feira, 25, a emissora recebe jornalistas para um encontro de abertura das gravações nos Estúdios Globo. Durante o evento, com presença da CARAS Brasil, o ator relembra a fase difícil que a família enfrentou na favela Cabana do Pai Tomaz, em Belo Horizonte, uma região que já foi considerada perigosa na capital. 

"Eu, particularmente, não [tive uma infância tão sofrida]. Mas não é uma realidade tão distante de mim. Eu nasci e fui criado parte da minha vida numa favela de Belo Horizonte, chamada Cabana do Pai Tomaz. E era num contexto assim, em 2005, 2006, Cabana era muito violento. Era muito mesmo, era um dos piores de Belo Horizonte. É uma situação de vulnerabilidade muito grande que a minha família passou", relembra.

"Graças a Deus, quando eu nasci, as coisas começaram a se organizar um pouco mais, se estabilizaram um pouco mais. Mas sempre tive o meu encrovo, pessoas muito vulnerabilizadas mesmo. Sempre fui uma pessoa muito aberta a trocar ideias com todo mundo. Então, sempre troquei ideia com todo mundo sobre diversos aspectos, inclusive com essas pessoas. A pessoa está tentando me vender uma parada. Trocou uma ideia, sentar, olhar, sabe? Olhar para as pessoas. Acho que a gente não faz isso muito. E eu sempre me coloquei nesse lugar, tipo, eu não quero ser essa pessoa que não olha para o outro na rua", reflete.

Na adaptação de Bruno Luperi (36) para a obra de Benedito Ruy Barbosa (93), originalmente exibida em 1993, Juan vive um personagem adolescente em situação de rua. Ao longo da novela, Pitoco deve enfrentar desafios e ganhar mais destaque. Para o papel, o ator conta que buscou referências da própria vida. 

"Com relação à função desse personagem, que ele não aconteceu necessariamente para o Pitoco, mas eu busquei muita coisa de que eu vivenciei, de que eu troquei ideia com essas pessoas na minha vida", revela. 

Sonho de ser ator 

No elenco de uma novela das nove, Queiroz diz que a ficha ainda não caiu. O ator foi contratado para um papel de grande importância social para a história proposta pelo autor. O processo até o "SIM" não foi nada fácil. Ele estudou em oficinas de teatro e passou por uma bateria de testes. 

"Eu lembro de quando eu era pirralho mesmo, 14 anos, e era sempre um sonho muito distante, muito doido, muito inalcançável. E eu lembro disso, de chorar de fato: 'Meu Deus, pelo amor de Deus. Eu quero fazer isso, eu não consigo pensar em outra coisa'. E aí hoje em dia, eu está em um ambiente com as pessoas, com o Marcos Palmeira, com o Irandhir Santos... E poder trocar, olhar no olho das pessoas como parceiros profissionais, como colegas de trabalho. É uma realização que eu ainda não consigo conceber pra mim quem dirá talvez passar pra vocês em palavras, porque é uma coisa que eu tô processando ainda, sabe? Mas é um... Ai, é maravilhoso!", conclui. 

VEJA PUBLICAÇÃO RECENTE DE JUAN QUEIROZ: