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Atualidades / SAÚDE MENTAL

Fabiana Karla revela diagnóstico tardio de TDAH e desabafa: 'Tive que me perdoar'

Durante participação no especial CARAS Inverno, Fabiana Karla revelou como a descoberta do TDAH em sua vida foi importante para ela se conhecer melhor

por Surenã Dias e Fabricio Pellegrino
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Publicado em 17/07/2024, às 13h03 - Atualizado às 14h07

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Fabiana Karla descobriu problema de saúde há dois anos - Foto: Reprodução/TV Globo
Fabiana Karla descobriu problema de saúde há dois anos - Foto: Reprodução/TV Globo

Fabiana Karla revelou que o diagnóstico tardio em TDAH, condição que provoca dificuldade de atenção e hiperatividade, fez ela se culpar menos por certas situações que ela vivia em sua rotina. Durante participação no especial CARAS Inverno, a artista desabafou sobre o assunto e explicou um pouco dos sintomas que acaba sofrendo. 

"Eu sempre falo muito a respeito do TDAH e eu acho que é uma coisa que a gente tem que legitimar e falar, deixar as pessoas sempre bem informadas. Busquem informação, busquem profissionais, é muito importante, porque eu descobri isso tarde e isso me consumiu a vida inteira, só que me impulsionou de certa forma, porque o meu hiper foco foi todo o meu trabalho. Mas consome muito", iniciou.

Diagnosticada há dois anos com a doença crônica, Fabiana conta que decidiu buscar ajuda logo que percebeu que não estava conseguindo mais desempenhar tarefas simples de sua vida, inclusive no seu trabalho, algo que sempre foi algo prazeroso. 

"Quando eu fui diagnosticada eu comecei a entender que eu não estava focando e eu sempre falava olhando no olho das pessoas. Então, quando eu entendi que meu foco estava esquisito, que eu vivia inquieta, com a sensação de que eu estava devendo alguma coisa, que eu não podia descansar... me dava uma culpa de eu estar relaxando, mas não parava. Comecei a entender que tinha algo que precisava ser cuidado", conta.

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A mãe de Samuel Pinoti seguiu confessando que achava que o problema poderia ser reflexo de muito trabalho ou cansaço, mas acabou sendo amparada por um especialista, com quem ela faz um acompanhamento através de terapia e uso de medicamentos.  

"Você começa a focar em você, entender o que me deixa mais tranquila, o que me deixa no foco, porém, faz eu ter 5 minutos de paz, porque são coisas simples, você gasta uma energia para fazer coisas simples que outra pessoa faz de boa, você tem uma angústia de entregar, mas o sentimento, às vezes, é aprisionador", explica.

Consciente de suas dificuldades, Fabiana, que às vezes faz uso do colar de girassol, conhecido por identificar pessoas com deficiências invisíveis em todo o mundo, conta que ao longo de seu processo aprendeu a não se culpar tanto por conta de suas limitações. "Tive que me perdoar de algumas coisas que eu acho que eu não entreguei, me livrar de culpas, de coisas, e isso levou um tempo, porque eu continuo fazendo terapia", afirma.

"Tem gente que tem vergonha, fica constrangido de falar, e eu acho que vergonha não cabe neste momento, não dá pra você não dividir isso com as pessoas. Eu sou uma pessoa que tenho janelas e posso pegar na mão de outras pessoas e dizer assim, "vai se tratar de boa", porque antigamente ir no psiquiatra era coisa do maluco. Quem hoje diz que tá, ok não está percebendo o que tá acontecendo", finaliza.