Em entrevista à CARAS Brasil, a ex-BBB Sarah Aline refletiu como ataque de ódio mexem não apenas com influenciadores, mas também com outros usuários da internet
Apesar de sempre usar suas redes sociais para compartilhar momentos bons de sua vida, a ex-BBB Sarah Aline confessou que às vezes se torna desgastante ter que lidar com situações na internet que afetam sua saúde mental. Em entrevista à CARAS Brasil, a influencer abriu o coração e refletiu como comentários de ódio seguem sendo problemáticos socialmente.
"Não sou de compartilhar as coisas ruins que chegam no meu Direct, porque eu gosto de evidenciar as coisas boas que me mandam, as boas experiências que eu tenho com as pessoas que me admiram e que estão ali com os meus fãs, mas essa foi tão bizarra", desabafou.
Na última quarta-feira, 3, Sarah compartilhou no Twitter uma mensagem que recebeu de um hater falando sobre sua estética. Na ocasião, a pessoa fez críticas a seu modo de se vestir, sua pele e como ela precisava investir mais em seu visual, algo que não estava agradável a seus olhos.
"É tão desgastante que eu senti a vontade de colocar no Twitter. Porque são pessoas que se sentem nesse direito, mas eu acho que a gente tem uma oportunidade de falar sobre essa problemática que é sobre corpos reais dentro da internet e vidas reais", afirma ela, que completa: "Fiquei muito chateada. Eu não tenho problema nenhum com a minha pele, tá tudo bem comigo".
Isso aqui é doentio HAHAHAHAHAH gente que isso.
— Sarah Aline 💅🏿 (@saa_aline) January 3, 2024
Prazer, uma senhora de 60 anos ❤️✨ pic.twitter.com/611H9BSv3T
Sarah, que recentemente falou sobre sua bissexualidade no podcast Orgulho e Família, disse que apenas fez o compartilhamento para abrir um debate social sobre como certos comentários acabam impactando e gerando sérios problemas nos outros.
"Eu não recebo sempre comentários assim, graças a Deus meu direct é cheio de amor, mas eu fico imaginando mulheres e não só mulheres, mas outras pessoas, que recebem mensagens rotineiras de perfis fakes de pessoas falsas que vão ali destilar ódio. É impossível dizer que essas coisas não afetam a nossa saúde".
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Ainda se adaptando com a realidade que envolve o mundo dos famosos, a paulistana afirma que é preciso mudar concepções antigas sobre as pessoas que trabalham com a mídia. "A gente ouve muito que: 'Ah, se você é uma figura pública, sinto muito, isso vai acontecer porque você escolheu ser uma figura pública'. Mas a gente tá falando sobre desrespeito diário, a gente tá falando sobre uma sociedade que se adoece", diz.
Para ela, cada vez mais tem se mostrado urgente encontrar soluções positivas para transformar o ambiente online em um lugar saudável não só para os influenciadores, como também para todos os usuários. "Porque quando a gente olha padrões de beleza sendo forçadamente entregues em performance no Instagram, uma sociedade inteira adoece. Porque a pessoa influenciadora que tá ali tentando entregar o melhor corpo, a melhor boa forma e que é 100% por um padrão estético, sofre todos os dias para sustentar aquilo", reflete.
"A pessoa que assiste, que tem uma realidade completamente diferente, também sofre todos os dias para imaginar que aquilo é o ideal, que aquilo é a beleza e juntos a gente transforma em uma sociedade adoecida psicologicamente e a gente precisa falar sobre isso", finaliza.
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