Há cerca de 20 anos, se você perguntasse a um jovem qual profissão gostaria de seguir, prontamente ele poderia citar atividades como jogador de futebol, modelo, cantor, médico e outros ofícios mais tradicionais. Contudo, nos últimos tempos, essa realidade vem mudando.
Em uma pesquisa recente, a INFLR, empresa especialista em marketing de influência, conversou com mais de 3 mil adolescentes. No levantamento, 75% deles desejam seguir a carreira de influenciadores digitais, com 63% admitindo que desejam depender economicamente apenas dos retornos dos trabalhos nos ambientes digitais.
Para o escritor e palestrante Rafael Mariano, que tem trabalhado há anos com este público, as redes sociais acabaram propiciando uma nova ferramenta de descobertas de habilidades, e a prática de atividades que estão mais próximas da sua personalidade.
Se você é uma pessoa engraçada, como o Whindersson Nunes, provavelmente irá trabalhar sobre o seu jeito de ser e compartilhar com os outros. Da mesma forma que uma influencer de moda pode enxergar oportunidades, tal qual fizeram Bianca Andrade, Flavia Pavanelli e Camila Coelho.
“É um ótimo caminho, não apenas para o jovem, mas para todos. Na internet você fala sobre a sua realidade, deixa um legado e tem a chance de se conectar com as pessoas. É claro que precisa criar e analisar o seu público, encarar como uma profissão. Tudo é estudo. Mas esse é o grande barato, né? Buscar a informação, lapidar e transformar em algo criativo, com base no que você é”, avalia.
Felipe Neto e Carlinhos Maia são bons exemplos de como trabalhar bem a sua imagem online. Ser influencer, diferente do que muitos pensam, vai além de fazer um conteúdo qualquer. É preciso identificar oportunidades e compartilhar com os seus seguidores tudo aquilo que desejam consumir.
“Entendo que pode haver uma dificuldade em se conhecer e ficar naquilo que o mundo lhe apresenta. Mesmo que queira se tornar um influenciador, é importante participar de eventos e palestras com pessoas que você se identifica. Isso é uma grande oportunidade de entender quais escolhas ele pode fazer em relação a sua jornada”, finaliza.
Conteúdo de responsabilidade de Eduardo Domit.