Os candidatos à Presidência da República citaram as obras de artes que acham mais importantes ou que marcaram suas vidas
Os candidatos à Presidência da República revelaram quais são suas obras de arte preferidas entre livros, filmes, ou músicas, a pedido do jornal Folha de S. Paulo.
As respostas dos políticos incluíram músicos como Vinicius de Moraes e Wilson das Neves, os longas "De Volta Para o Futuro" e "O Auto da Compadecida", além de quadrinhos.
Felipe D'Avila (Novo) - "O compositor brasileiro que mais me influenciou foi Vinicius de Moraes. Como sempre fui fascinado pelas palavras, ao me deparar com a música dele, que era capaz de combinar as mais lindas palavras com as mais lindas melodias, ficava fascinado", contou ele, revelando que Eu Sei que Vou Te Amar' o ajudiu a "lapidar mais as palavras e treinar o olhar para os detalhes".
Léo Péricles (UP) - O candidato escolhe a música 'Vazio', do sambista Roberto Ribeiro.
Simone Tebet (MDB) - Ela revelou que aos nove anos sabia declamar 'O Navio Negreiro', de Castro Alves. Além disso, contou que admira as obras de Fernando Pessoa, Mário Quintana e Manoel Barros. Em relação à música, a candidata afirmou ser "bem eclética", e disse que gosta de sertanejo, rock, Elis Regina, Marisa Monte, Édith Piaf Elvis Presley e Freddie Mercury. Já sobre filmes, Tebet elegeu 'Central do Brasil' e 'O Auto da Compadecida' como os longas que mais a marcou. Mas também confessou que é fã dos filmes da Marvel.
Sofia Manzano (PCB) - 'O Dia em que o Morro Descer e Não For Carnaval', de Wilson das Neves foi a escolha da candidata. "Wilson das Neves foi um autêntico sambista, compositor de primeira linha e que hoje é seguido pelo rap na capacidade de expressar na arte musical a realidade brasileira."
Soraya Thronicke (União) - Ela contou que o livro 'O Poder do Agora', de Eckhart Tolle, a marcou. "Seu conteúdo me trouxe uma consciência importante, me concedeu centramento. Me ensinou a separar o urgente do importante [...]", explicou.
Vera Lucia (PSTU) - A obra escolhida por ela foi 'O Auto da Compadecida'. "Numa forma lúdica, de comédia, ele denuncia a forma como o sertanejo vive e as suas dificuldades. Ao mesmo tempo, questiona os serviços públicos, a forma como a Igreja serviu aos grandes capitalistas."
Ciro Gomes, Jair Messias Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva e Eymael não responderam o questionamento.