Zezé Polessa reverencia patrimônio cultural

Com o olhar aguçado para os mais diferentes tipos de arte, a atriz Zezé Polessa (57) aproveitou uma folga nas gravações do folhetim das 6, Cordel Encantado, da Globo, para entrar em contato com a cultura do Amazonas, em Manaus, onde, entre outros passeios, visitou o Museu Casa Eduardo Ribeiro. Restaurado e revitalizado, o casarão foi uma das residências particulares do governador homônimo. "Este é um lugar lindo! Incrível como tudo foi preservado", elogia ela, encantada com a construção e a história de seu antigo morador. "Ele foi um visionário, e hoje podemos desfrutar do belíssimo teatro que ele imaginou, em uma época tão remota. Isso me toca muito", exalta Zezé, referindo-se ao Teatro Amazonas, cuja construção ganhou impulso durante o governo de Eduardo Ribeiro (1862-1900), grande entusiasta da empreitada. Empolgada, ela revisitou a capital amazonense, sua história e seus atrativos turísticos. "Vim para cá a primeira vez há 25 anos. Tenho uma grande amiga na cidade e vim visitála nas férias de final do ano. Foi a primeira vez que me separei do João, meu filho, que na época tinha três anos. Ele ficou com o pai, o Daniel Dantas, durante minha viagem", lembra Zezé. "Fiquei um mês na região, foi maravilhoso. Fiz um passeio inesquecível, peguei um barco tipo gaiola e viajei cinco dias pelos rios da região, dormindo na rede. Conheci um lugar lindo chamado Maué. Foi uma bela experiência de vida, de contato com a natureza." Com projeto de remontar a peça Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee (83), Zezé não pretendia voltar à TV tão cedo. "Não ia fazer novela agora, terminei Escrito nas Estrelas em outubro e, em novembro, a diretora Amora Mautner me convidou para este projeto, mandou a sinopse para eu dar uma olhada e me apaixonei pela história. É uma novela linda, uma fábula. Então, me organizei para poder fazer este trabalho, que estou amando", conta.