Depois de três anos na estrada, a turnê 360º da banda de rock irlandesa U2 chega ao fim no dia 30 de julho, com a última apresentação da banda no Canadá. A turnê tornou-se memorável pela criação das ‘garras’ de aço de 2.700 metros quadrados que formavam a estrutura do palco, permitindo uma vista panorâmica dos shows para os fãs.
Ao invés de simplesmente guardarem toda essa estrutura metálica, a banda resolveu vender partes do palco. "Nossa intenção é ver estas coisas recicladas e utilizáveis em empreendimentos permanentes. A estrutura representa uma grande façanha de engenharia para ser usada apenas por uma turnê e guardada em um depósito depois”, disse Craig Evans, diretor da turnê, à revista Billboard.
"Agora estamos em discussões para enviá-la a lugares diferentes ao redor do mundo e vê-las instaladas em espaços permanentes. Alguns dos grandes eventos têm mostrado interesse, pelos quatro continentes, e olha que nós nem anunciamos isso direito”, complementou.
A 360º é a turnê de maior bilheteria de todos os tempos, com vendas de ingressos totalizando mais de US $ 700 milhões. Para se ter uma ideia de sua grandiosidade, 120 caminhões foram necessários para o transporte dos sistema de som com 50 metros de altura, palco e equipamento de iluminação, tornando-se a turnê mais cara do conjunto.
Apesar de faturarem com a turnê, o guitarrista The Edge – que tocou no Festival de Glastonbury com seus companheiros de banda Bono Vox, Adam Clayton e Larry Mullen no último fim de semana– admitiu que os roqueiros não pretendem mais sair em uma turnê com esse porte. "Nós chegamos no limite, o limite absoluto, quando se considera os gastos e a praticidade de transporte. Nós realmente ficamos maiores do que o possível.”