Versatilidade da caçula de Tom Jobim à frente da banda Baleia
O ano era 1994. Uma vozinha graciosamente tímida deu charme a uma especial composição de Tom Jobim (1927- 1994). Maria Luiza Jobim (24) era uma menina de sete anos, de “cabelo amarelo, dos ‘óio’ cor de chuchu”, quando gravou esses versos de O Samba de Maria Luiza com o pai. O tempo passou, a caçulinha cresceu e o que era um flerte com a música acabou se tornando uma sólida relação, comprovada quando ela subiu ao palco de um teatro no Leblon, Rio, e fez um show intimista como vocalista da banda Baleia. “Quando cantou com o pai, Maria Luiza era apenas uma criança. Atualmente, a minha filha é uma mulher que sabe o que quer. É muito bonito ver sua dedicação e profissionalismo ao estudar violão e teoria musical”, disse a fotógrafa Ana Lontra Jobim (54).
O show, que durou cerca de 40 minutos, teve releituras de músicas internacionais, além de três canções compostas pela própria Maria Luiza. Da plateia, convidados como o irmão dela, Paulo Jobim (61), o padrinho, Danilo Caymmi (63), a filha dele, Alice (21), e a produtora Amanda Bravo (30) aplaudiram a irreverência e a alegria da banda formada também por Sofia Vaz (23), João Pessanha (23), Felipe Ventura (23), Caire Rego (23), David Rosenblit (23) e Gabriel Vaz (25).