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Raquel Zimmermann: Simplicidade sedutora da top

Gaúcha segue em alta e conta passar por uma singular fase de descoberta e autoconhecimento

Redação Publicado em 14/02/2011, às 17h59 - Atualizado em 17/02/2011, às 20h24

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Em São Paulo por conta da agenda profissional ... - JULIA MORAES
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Linda, simpática e dona de simplicidade singular, a gaúcha Raquel Zimmermann (27) desembarcou no Brasil para breve temporada de trabalho, incluindo desfile e sessão de fotos para campanha de grife feminina. No Hotel Emiliano, onde se hospedou, ela recebeu CARAS para papo exclusivo e mostrou porque segue em alta no ranking mundial das tops: à inteligência, simpatia e finesse, Raquel alia sedutora displicência que a faz a mais charmosa das interlocutoras. Chique, de preto e branco, ela fez pose em cenário minimalista com maçãs. Para comer, preferiu mesmo os brasileiríssimos pães de queijo. Sem culpa. "Eu 'nasci' magra e alta, mas ninguém é esquelético por natureza e sou contra a ditadura da magreza. É preciso se exercitar e ter um bom físico, mas sem ser escrava disso", afirma, categórica, a bela, solteira após dez anos de relacionamento com o fotógrafo chileno Ruy Sanchez Blanco (37). "Eu e Ruy não estamos mais juntos, mas continuamos grandes amigos", minimiza a sempre discreta Raquel, que chega aos 12 anos de uma carreira de ouro. "Comecei muito cedo, nem deu tempo de sequer imaginar seguir outra profissão. Mas, naquela época, cheguei a pensar em ser arquiteta. Minha mãe queria que eu continuasse estudando, mas sempre me incentivou; até me levou para fazer o meu primeiro book. Não demorou muito e comecei a fase internacional da minha carreira. Desde então, minha vida sempre foi corrida e nem tive tempo para fazer faculdade", revela. Raquel, no entanto, transcende a dita esfera fashionista e é garota de múltiplos interesses. "Toco violão e guitarra. Amo música e adoro ler. Sinto falta de aprender coisas novas, amo o conhecimento. Sempre que posso, leio muito. Agora estou concentrada no livro do Dalai Lama - O Poder da Compaixão", diz ela, que ainda faz aulas de dança e meditação, a sua mais nova descoberta. "Faço sozinha, em casa, em Nova York, vinte minutos antes do café da manhã e vinte minutos antes do jantar. Estou me sentindo muito mais leve, calma e positiva", afirma. Para marcar a fase de mudanças, Raquel radicalizou e cortou o cabelo mais curto e o pintou em tom de loiro mais natural. "Fiquei com o cabelo vermelho para uma campanha e voltei a ser loira para outra. Aí, fiz luzes para 'iluminar' o visual, um tratamento natural com mel e limpeza do couro cabeludo com produtos orgânicos", descreve ela, para quem simples é sempre mais. "Gosto do básico. Sinto-me melhor vestindo calça confortável, sapato baixo e camisa. Claro que uso vestido, mas em festas", conta a top, que assume a saudade do Brasil: "Queria voltar a morar no meu País, pois gosto muito daqui e acho que há um grande potencial para o futuro. Mas isso é mais para frente."