Paulo César Grande e Cláudia Mauro apresentam os gêmeos
Com bom humor, eles contam como a chegada de Carolina e Pedro transformou a rotina doméstica e aperfeiçoou união de 20 anos
Redação Publicado em 26/01/2011, às 11h51 - Atualizado em 28/01/2011, às 15h31
Juntos há 20 anos e casados há 17, Paulo César Grande (52) e Cláudia Mauro (41) são conhecidos por promover badalados jantares em sua casa, no Jardim Botânico, Rio. Mas desde o dia 24 de setembro, data do nascimento dos gêmeos Carolina e Pedro, a 'farra' é outra. "Acabou a bagunça. A boemia agora é com mamadeira", diz Paulo César, rindo. "Nossas festas viraram uma espécie de 'baby maratona'. Os amigos que chegam, já entram na roda para nos ajudar com as crianças", emenda Cláudia. Assim, em clima de total encantamento, o casal, que após tentativas naturais recorreu à fertilização in vitro, apresenta os bebês com exclusividade à CARAS. Mesmo com a rotina de 'cabeça para baixo', eles driblam adversidades. Afinal, por dia, são cerca de 15 trocas de fraldas e mamadeiras. Quando um dorme, o outro acorda, chora...
Mas os papais de primeira viagem não reclamam. Tanto o ator quanto Cláudia participam ativamente do dia a dia das crianças, que tiveram o quartinho decorado pela loja Cadê o Nenê?, de São Paulo. Eles também contam com a ajuda de um time especial: a secretária Gegê (48), há 15 anos na ca sa, a babá Lilita (62) além de Yara (69), mãe de Cláudia. "Minha sogra é a trigêmea. Eles nasceram e ela não sai mais daqui", brincou o ator, que volta à TV em abril, na próxima novela das 10 da Record, Vidas em Jogo. "Tem ainda a folguista Rejane. No início, pensava que só eu, PC e Gegê daríamos conta. Mas não. Porém, as madrugadas são comigo. Lilita brinca que nunca viu algo assim: a babá dorme e a mãe fica acordada. É que sou meio neurótica", confessa a atriz, que voltou a fazer balé e já perdeu 12 dos 15 quilos ganhos na gestação, está com 61 kg em 1m69 de altura.
- O que mudou com o nascimento deles? PC - Tudo. Nossa vida nunca foi calma. Agora acabou a mamata, os programas, as viagens. Ficamos dependentes deles. Mas estou apaixonado. Acho que as crianças chegaram para coroar o nosso amor de vinte anos.
Cláudia - Mudou o sentido da vida. Tudo o que fazemos com eles tem importância maior. De certa forma e no bom sentido, você fica prisioneira desse amor. É tão bom que, seu pudesse, viveria tudo de novo. Só teria filhos.
PC - E ela é fantástica. Fica 24 horas dedicada às crianças. Sempre soube que Cláudia seria uma mãe maravilhosa, mas é bem mais do que eu imaginava.
Cláudia - PC também faz tudo tão bem que às vezes digo para ele: coloca um peito e vai amamentar as crianças. (risos)
- Vocês se arrependem de terem tido filhos tarde? PC - Antes, não pensava muito nisso, queria curtir. Agora vivo um momento em que posso me dedicar a eles. Não acho favorável ter filho muito cedo. A criança não tem culpa de estar aqui. Então, você tem que estar 100%, 200% dedicado a eles. É o nosso caso atualmente.
Cláudia - Eu e PC já curtimos tudo o que podíamos. A badalação é boa quando você é mais novo. Depois, fica um certo vazio.
PC - Só tem um probleminha. Quando a Carol começar a namorar, já vou estar com setenta e poucos anos. O jeito vai ser comprar uma bengala bem pesada. (risos)
- Com quem eles parecem? PC - Desde que nasceu, Carol é meiguinha. Já o Pedro puxou mais a mim, é irritado. Quando quer mamar, grita mesmo. Mas, graças a Deus, como sempre pedi em minhas orações, eles vieram com saúde, apesar de terem nascido prematuros, aos sete meses e meio.
Cláudia - Carolina é a minha cara quando criança. A diferença é que tem o nariz arrebitado. Acho que vai ser mais bonita do que eu. O Pedro é o PC inteirinho.
- Como lidam com o estresse de dois recém-nascidos em casa? PC - Houve noites tão complicadas que pensamos em nos separar. Um grita: acabou! Mas como estamos há anos juntos e nos conhecemos muito, rapidamente superamos tudo pelo bem das crianças e porque a gente se ama.
Cláudia - Há um cansaço físico. Seguro a onda porque tenho energia. Mas o mais estressante é o que gira em torno. É ter que administrar uma casa com muita gente. Mesmo assim, demos a maior sorte com as babás. Claro que os hormônios ficam alterados, ainda mais amamentando. Às vezes, estressa. Mas dois minutos depois da discussão já estamos falando: Amore, faz isso, amore, faz aquilo...
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