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"Não vou chamar o Lobão de maluco", diz Tico Santa Cruz sobre polêmica relacionada ao Lollapalooza

Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas Roque Clube, avaliou em entrevista que Lobão teve posicionamento ao se manifestar sobre a participação dos brasileiros no line-up do festival Lollapalooza

Redação Publicado em 25/11/2011, às 01h00 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Detonautas Roque Clube - Vagner Campos
Detonautas Roque Clube - Vagner Campos

Tico Santa Cruz (34) manifestou a sua opinião a respeito da polêmica na qual Lobão (54) se envolveu ao criticar a organização do Lollapalooza pelo período limitado destinado às atrações nacionais no festival, que seria inicialmente entre 10h e 15h.

"Eu não vou chamar o Lobão de maluco. Ele é um cara que sempre se posicionou, ao contrário de muitos artistas que sempre se omitiram. É muito mais fácil o artista de colocar em cima do muro para não se comprometer com ninguém", avaliou o vocalista do Detonautas Roque Clube durante entrevista nos bastidores da gravação do Show da Virada.

Fã desde criança de Perry Farrell (52), o idealizador do evento e líder do conjunto Jane's Addicton, Tico comentou que achou "sensacional" o line-up do festival que chega pela primeira vez ao Brasil em abril de 2012. Mesmo assim, o rockeiro entende que houve mudanças na programação após o posicionamento de Lobão. "O certo é que depois do vídeo que o Lobão colocou no Youtube, de fato os artistas brasileiros foram mesclados,  mas não vou colocar em dúvida a palavra do festival".

Em uma coletiva de imprensa, a organização do festival se pronunciou ao explicar que os artistas nacionais poderão ser vistos em horários variados.

Aproveitando a repercussão do caso, Tico, que se prepara para o lançamento de um DVD na Europa gravado pelo Detonautas com a participação da banda no Rock in Rio, deixa o seu conselho aos artistas nacionais: "É importante que os brasileiros lutem para ter igualdade de condições. Ninguém está dizendo que os gringos precisam se submeter aos brasileiros, mas também não é o inverso. Não é um favor que o festival está prestando aos brasileiros. Nós temos os mesmos direitos e as mesmas condições técnicas para fazer um bom festival".