Na véspera do dia em que Michael Jackson completaria 51 anos, legista anuncia que a causa de sua morte foi classificada como homicídio
A morte do cantor
Michael Jackson foi classificada como homicídio, anunciou o Instituto de Medicina Forense do Condado de Los Angeles, nesta sexta-feira, 28, um dia antes do aniversário do Rei do Pop, dia 29 de agosto. De acordo com a autópsia, o cantor morreu por uma intoxicação aguda provocada pelo anestésico Propofol e outras cinco drogas.
Segundo o relatório divulgado, o Propofol, um poderoso anestésico, e o sedativo Lorazepam
"foram as principais drogas responsáveis pela morte do Sr. Jackson". O anestésico, de uso altamente controlado, era aplicado pelo médico particular de Jackson,
Conrad Murray.
Em depoimento à polícia, Murray deu detalhes
daquele 25 de junho, quando o astro morreu, aos 50 anos, vítima de um ataque cardíaco. Durante a manhã, ele afirmou que passou horas tentando induzir o sono do paciente utilizando diversas drogas, mas nenhuma surtiu efeito. Por volta das 10h40 daquele dia, Murray ministrou 25 miligramas de propofol depois de Jackson ter pedido a droga.
Em seu relato, o médico também afirmou que deixou saiu para fazer alguns telefonemas, deixando o cantor sozinho enquanto a droga fazia efeito. Quando voltou, percebeu que o cantor já não respirava mais. Aos investigadores, Murray também revelou que, por temor de que o astro estivesse ficando viciado em Propofol, começou a usar outros medicamentos.
Apesar das informações sobre a causa da morte de Michael Jackson terem sido divulgadas, o documento final da autópsia com o relato toxicológico completo será mantido em um documento confidencial a pedido do Departamento de Polícia de Los Angeles.