Por Bia Paes de Barros Publicado em 29/03/2011, às 16h54 - Atualizado em 05/04/2011, às 20h38
Celebrando 30 anos de carreira, Michael Kors, um dos mais importantes nomes da moda americana, faz um passeio por estas três décadas com sua visão pós-moderna sobre a elegância. O estilista sempre trabalhou em prol de mulheres reais, maduras e sutilmente sensuais. Com base na alfaiataria clássica, ele se destacou pela precisão de suas modelagens e pelo diferencial de seus tecidos. Para esta coleção, o que poderia ser mais uma retrospectiva monótona se torna uma aula de como apresentar elementos tradicionais de forma única e extremamente nova. Começando pelos ternos, com blazers mais alongados (usados sobre os ombros), calças com cinturas no lugar e camisas com decotes profundos. O estilista também "refresca" a saia-lápis e os vestidos mídi usando e abusando das maxifendas, ora frontais, ora na lateral das peças. Nesta linha tênue entre sexy e vulgar o jogo de pele aparece de forma certeira. Até mesmo quando não está à mostra, ele vê na fluidez dos tecidos a sua ferramenta de trabalho. Casacos pesados propostos com calças levíssimas confirmam a "inversão de pesos" como hit para as produções deste inverno. A dica vale para o dia, com tricôs mais grossos usados com partes de baixo em cetim, ou para a noite, com peles glamourosas sobre vestidos vaporosos. E, se os grandes destaques de toda a história da marca são o clássico e o atemporal, nada mais adequado que uma cartela de cores neutra. Cinzas, nudes, camelo e preto chegam em looks quase monocromáticos, eventualmente misturados ao poder do branco. Se existe uma fórmula que transforme mulheres reais em verdadeiras divas modernosas, Michael Kors sabe equacioná-la como ninguém.
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