Cubas. Este livro é um marco na literatura brasileira. Inaugurou o realismo no Brasil (1881) ao lado de
O Mulato, de
Aluísio de Azevedo. Nessa obra, a primeira do movimento,
Machado de Assis introduz inovações de altíssima qualidade.
Entre as inovações, uma delas é o foco narrativo. Pela primeira vez na literatura brasileira, um livro é escrito na primeira pessoa, por um personagem morto, como se fosse uma autobiografia. Daí a ironia de Machado em seu trocadilho: não é um autor defunto, mas um defunto autor.
Machado foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Mas isso não aconteceu do dia para a noite. A consagração e a perfeição artística vieram com paciência e muita dedicação. Em uma sociedade marcada por divisões sociais rígidas, seu destino seria determinado pela origem e raça. Machado era mulato. Menino de subúrbio fascinado pela vida intelectual da corte, ele passou a maior parte de seu tempo trabalhando na rua do Ouvidor, onde acabou provando à alta sociedade que seu nome era insuperável.
Adaptação Livre de: José Geraldo Petean
Direção: Helena Bagnoli
Personagens/Elenco: Natália Barros (Apresentação), Carlos Ribeiro (Brás Cubas), Jorge Cerruti (Pai de Brás/Dr. Vilaça), Claudia Borioni (Virgília/Eusébia/Marcela), Natália Barros (Sabina/Eugênia/Plácida), Gustavo Machado (Lobo/Neves/Luís/Tio de Brás) e William Amaral (Quincas Borba/Cotrim)
Música/Tratamento Sonoro/Produção Fonográfica: Lívio Tragtenberg e Cid Campos
Produção: Mika Winiaver
Capa: Carolina Ferman
Ilustração de Capa: Cris & Jean
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A Coleção Livro Vivo foi lançada em 2000 por CARAS como item indispensável de clássicos da literatura em língua portuguesa. Alguns livros fazem parte das listas de leitura obrigatória para vestibulares. Agora, a coleção de áudio-livros está disponível no Portal CARAS.