Com Araguaia, Lima Duarte chega à 52ª tele novela da sua carreira
Na première da nova trama global das seis, de Walther Negrão, o veterano artista se diverte com a tradicional cavalhada
Redação Publicado em 28/09/2010, às 17h22 - Atualizado em 01/10/2010, às 17h49
A tradicional cavalhada de Pirenópolis, introduzida na cidade goiana no século 19, tomou conta da festa de apresentação da nova novela das seis da Globo, Araguaia - que estreou nesta segunda- feira, dia 27 -, realizada no Moinho Eventos, em São Paulo. Gravada às margens do rio homônimo, a trama traz como vilão o veterano Lima Duarte (80). "Já conhecia o Araguaia, uma região bonita e também pujante por causa da pecuária. O Brasil é o maior processador de carnes do mundo", atesta Lima, que, na pele do pecuarista Max, ultrapassa sua marca de 50 personagens. "Com Araguaia completo 52 novelas e mais de 3000 capítulos.Trabalho desde o primeiro dia da TV no Brasil", conta ele, lembrando que Max é um tanto rude. "Apaixonado por uma mulher, que preferiu outro, ele entrega seu rival à polícia, que fazia na época a repressão aos militantes da esquerda. O rapaz é torturado e morto e isso o marca profundamente", conta o ator mineiro sobre a relação do fazendeiro com Antoninha, papel de Regina Duarte (63), e o guerrilheiro Gabriel, que aparece em fotos. Para caracterizar o personagem, Lima cultivou o bigode. "É um penduricalho que achei que ficaria bem. A moçada põe o cabelo para lá, para cá, as meninas pintam de loiro e eu faço com ou sem bigode", diverte-se ele que, na noite decorada por Chris Ayrosa (55), se deliciou com quitutes da região recriados pela irmã de Chris Tatá Cury (53), como bobó de tucunaré.
No intuito de divulgar as belezas do Araguaia, a equipe, sob comando de Marcos Schechtman (47), ficou 40 dias no interior de Goiás. "Saíamos antes do canto do galo para desvendar um Brasil desconhecido", diz Schechtman, muito aplaudido por Octávio Florisbal (70), diretor-geral da Globo, e por Maurício Mota (31), diretor da divisão de comunicação transmídia da emissora. "Nunca imaginei que teria um trabalho dirigido por alguém que ganhou o primeiro Emmy Internacional para a TV brasileira. Vi seu esforço, dedicação e criatividade e entendi porque venceu", vibra o novelista Walther Negrão (69), citando o trabalho do diretor em Caminho das Índias. Na festa, Negrão se emocionou ainda com o show da goiana Maria Eugênia (40), que canta Companheiro, música também presente na trilha-sonora da trama.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade