James Franco desabafou sobre sua performance no Oscar 2011. Ele reclamou dos roteiristas do evento e afirmou que não estava feliz em apresentar a premiação
Quatro meses depois de ter co-apresentado a cerimônia do Oscar ao lado de Anne Hathaway (28), e ter sido fortemente criticado por sua performance, o ator James Franco (33) abriu o jogo sobre os bastidores da premiação. Em entrevista a uma publicação americana, ele afirmou que estava insatisfeito com o roteiro que tinham preparado para o evento.
“É difícil falar porque é como atribuir culpa a alguém. Não é uma coisa divertida de se fazer”, comentou Franco. “Por três ou quatro semanas, nós filmamos vídeos de pequenas chamadas e da abertura da premiação. Na última semana, quando realmente começaram a falar de roteiro para a noite de entrega dos prêmios, eu disse ao produtor: ‘Eu não sei por que você me contratou, pois você não me deu nada. Eu acho que isso não vai dar certo’.”
Franco ficou ainda mais decepcionado com os roteiristas da premiação quando descobriu que entraria no palco vestido de Marilyn Monroe. “Eu estava tão irritado. Eu queria cair no palco e, esperançosamente, meu vestido iria cair ou algo assimo. Eles não poderiam me culpar por isso, eu estava de salto alto”, disse.
O momento em que Franco apareceu de Marilyn foi escrito na última hora. “O plano era que eu ia me vestir como a Cher e cantar uma música dela, então ela sairia de trás do palco. Mas isso acabou quando a Cher e a música dela do filme Burlesque não foram indicados ao prêmio”, revelou.
Ao ver que não tinha outra saída, Franco decidiu parar de lutar contra os roteiristas. “Eu vestido como Cher e tentando cantar como ela seria uma coisa. Isto não aconteceu e eu não qeuria mais argumentar. Eu iria seguir o material que eles me deram”, comentou.
Franco ainda afirmou que seu empresário levou o roteirista Judd Apatow (Ligeiramente Grávidos) para ajudar no roteiro final. “Havia coisas engraçadas que ele escreveu, mas não quiseram usar”, contou. Apesar de a experiência ter sido negativa para Franco, o cineasta Steven Spielberg teria elogiado os produtores dizendo que aquela foi a melhor edição do Oscar. “Depois da apresentação, todo mundo estava feliz. Anne fez a linha entusiasmada. Então, eu pensei sem ser o homem sério e ela poderia ser o outro. É assim que estava tentando fazer. Me senti preso ao roteiro. Senti que aquele não era meu barco. Eu era apenas um passageiro, mas estava indo para baixo e não havia saída”, encerrou.