Ítalo Rossi morreu nesta terça-feira, 2, por complicações respiratórias
Redação Publicado em 03/08/2011, às 11h53 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Em 2008, uma expressão caiu no gosto popular e virou mania nacional: “É mara”, pronunciado cada vez que seu Ladir -o marido bissexual da síndica rabugenta Dona Álvara (Stella Miranda) – se empolgava com algo em Toma Lá Da Cá. O bordão, que incrementava a comédia, fez com que o ator Ítalo Rossi se tornasse mais conhecido pela nova geração. Mas a experiência do ator e sua fama com o público vem de muito antes - do decorrer de seus 50 anos de carreira.
“Acho que a gente pode dizer que ele foi um pilar da TV brasileira. Uma das pessoas que participou da fundação do teatro e teve uma contribuição muito importante para a cultura”, diz o sobrinho do ator, Humberto Rossi. Em seu currículo profissional, Ítalo soma 20 filmes e 28 participações na TV, entre novelas - como o sucesso A Escrava Isaura, em 1976 -, e seriados - como o Sítio do Pica-Pau Amarelo, em 1978. Seu último papel em novelas foi como Fernando, advogado de Bia Falcão (Fernanda Montenegro), em Belíssima, exibida em 2005 pela Globo.
Fora dos palcos e das telas, o sobrinho descreve o tio como uma pessoa muito ligada aos parentes e amigos. "Ele era totalmente família”, diz. Ítalo Rossi morreu aos 80 anos nesta terça-feira, 2, no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas respiratórios. “Ele tinha alguns problemas de saúde, que às vezes ficavam mais sérios”, diz Humberto.
O ator será sepultado nesta quarta-feira, 3, a partir das 16h no Cemitério Municipal São Francisco Xavier (Caju), na Zona Portuária do Rio.
