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Ídolo Michel Teló se encanta com suíte high tech

No ambiente em sua homenagem, o sertanejo relembra o início da trajetória e valoriza a família

Redação Publicado em 05/06/2012, às 12h37 - Atualizado em 08/06/2012, às 18h28

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Michel elogia espaço criado pela arquiteta Simone Goltcher, que se inspirou no cantor para montar o local em mostra de decoração na capital paulista. - Marco Pinto
Michel elogia espaço criado pela arquiteta Simone Goltcher, que se inspirou no cantor para montar o local em mostra de decoração na capital paulista. - Marco Pinto

A música dele abalou as paradas de mais de 40 países. Em turnê pela Europa, ele conta que fez os gringos se esforçarem para cantar em bom português os versos do hit Ai Se Eu Te Pego, com direito a coreografia e tudo. No Festival de Cinema de Cannes, foi convidado de honra e virou assunto mundial ao se apresentar ao ar livre para uma multidão. Mas a vida não foi sempre tão glamourosa para o cantor Michel Teló (31). Nascido em Medianeiras, interior do Paraná, ele cresceu no Mato Grosso do Sul numa casa simples e, como ele mesmo diz, teve de encarar muitos “nãos” até alcançar o sucesso. Hoje, com a carreira em ascensão, ele não esquece suas raízes e se divide entre a dedicação ao trabalho, a namorada, a atriz Thais Fersoza (28), e a família.

Em visita à suíte projetada em sua homenagem pela arquiteta Simone Goltcher (37), na Casa Hotel, dentro da mostra Casa Cor São Paulo, o sertanejo diz que ainda preserva o gosto pelo rústico. “Adorei esse piso de madeira.” Mas ele não abre mão de um pouco de modernidade. “Fiquei impressionado com o tamanho desse telão. Adoro tecnologia, agora estou curtindo a minha Apple TV, foi o máximo quando vi tudo funcionando”, diz ele em entrevista exclusiva à CARAS

– Tem alguma coisa no projeto que é parecida com a sua casa?

– Gosto desse lance moderno. Esse amarelo que ela usou é o mesmo da mesa lá de casa. Adorei essa cama com cabeceira de LED e o guarda-roupa automatizado.

– Está morando em São Paulo? 

– Sim, mas fico pouco em casa. Este mês tenho 25 shows. Em julho, são 28. Quando tenho um intervalo é importante parar e dar essa respirada. Quando chego em casa, ligo um som para curtir. Tenho escutado muito Coldplay, Maroon 5, esse tipo de música.

– Escuta sua música em casa?

– Gosto de ouvir para analisar tecnicamente. Quando era moleque não curtia ouvir minha voz.

– Ainda tem alguma barreira a ultrapassar profissionalmente?

– O desafio de um artista é sempre dar continuidade. Com o grupo Tradição tive alguns hits. Em carreira solo já saí com o sucesso Ei, Psiu, Beijo, Me Liga, aí veio a Fugidinha e Ai Se Eu Te Pego, dois estouros, e, agora, Humilde Residência. Claro que a gente sempre quer mais. O pessoal fala do sucesso lá fora porque foi incrível o que aconteceu. É algo que nunca imaginei, um cara que veio lá do Mato Grosso do Sul, tocava em baile, ter uma música em primeiro lugar em mais de 40 países. Dá orgulho. Mas meu foco é aqui. Vivo um momento especial. O que aconteceu abriu portas para a música sertaneja, brasileira. Acho importante continuar, porque um cara sozinho não sustenta isso. 

– Que hábitos e valores de sua origem simples você mantém?

– O respeito. Às vezes é difícil atender todo mundo, acaba virando  uma muvuca ou não dá tempo, mas o respeito e o carinho com as pessoas é o que meu pai me ensinou. Ele fala para eu ser gente.

– Nada de ser intocável...

– Não! Eu gosto de estar no meio da galera. Se sonhei a vida inteira em ser uma pessoa pública e ter sucesso, já sabia que teria de conviver com isso.

– Você se arrepende de algo? 

– Não, me orgulho de tudo. Comecei tocando em botecos, recebi milhares de nãos de pessoas que não acreditavam. Mas isso é o processo de crescimento, você tem de provar que seu trabalho é legal. Tudo o que vivi valeu a pena.

– Como faz para se manter próximo à sua família?

– Quando posso reúno minha galera em casa. Está difícil agora, mas eles entendem. Meus irmãos trabalham comigo. Levei meus pais para a Europa. Sou apaixonado por eles, são meus exemplos. Meu pai sempre me incentivou. 

– E dá para levar a namorada nessas viagens?

– Dá, sim, com certeza. (risos)