Gloria Perez, mãe de Daniella Perez, e Raul Gazolla, viúvo da atriz, compareceram à sua missa de 20 anos de morte, nesta sexta-feira, 20, no Rio de Janeiro
Gloria Perez (64) compareceu à missa de 20 anos da morte de sua filha Daniella Perez (1970-1992) nesta sexta-feira, 28. A autora estava acompanhada do viúvo da atriz, o ator Raul Gazolla (57), e do irmão de Daniella, Rodrigo Perez.
"Estou muito emocionada. É muito difícil falar num momento desse, essas pessoas que gostam da Dani, que durante 20 anos estão me dando força, conforto e fizeram essa missa tão bonita pra ela", disse Glória antes de se despedir. "Não tenho mais nada a dizer, obrigada". A missa foi organizada pelo fã-clube Minha Amada Daniella Perez.
Após a missa, em conversa com amigos, a novelista lembrou do abaixo-assinado que fez na época. Ela conseguiu um milhão de assinaturas, em três meses, para transformar o homicídio qualificado em crime hediondo. "Foi um momento em que a sociedade pôde dizer o que queria. Ninguém acreditava que isso pudesse acontecer. Isso satisfaz um pouco mais o desejo de justiça das pessoas. Os assassinos da menina Isabella Nardoni e a Suzane Von Richthofen ainda estão presos", comentou ela.
Raul se solidarizou com a dor de Gloria. "Quando você perde uma esposa, um marido, você é viúvo, quando perde seus pais, fica órfão. Mas quando se perde um filho, não tem nome pra isso, não tem dor pior que perder um filho", falou o ator.
Duda Ribeiro (50), um dos melhores amigos de Daniella, falou sobre seu relacionamento com a atriz no altar, no momento dedicado às homenagens. "Claro que não consigo esquecer aquela noite. Mas gosto de me lembrar das gargalhadas, dela dançando, mordendo o canto da boca, dirigindo com o banco lá na frente, as férias em Búzios, o amor dela pela mãe, pelo marido”, disse ele emocionado. “Fomos irmãos, grudados ate o último momento. Devo muito a ela, até trabalhos", finalizou.
Daniella foi assassinada aos 22 anos por Guilherme de Pádua (43). Os dois eram colegas de elenco na novela De Corpo e Alma. O crime gerou comoção em todo o Brasil e é relembrado até hoje.