Eva Wilma (72) ficou afastada do cinema por 20 anos. A atriz - que destacou-se em longas como Cidade Ameaçada (1960), de Roberto Farias (74), Asa Branca - Um Sonho Brasileiro (1979), de Djalma Limongi Batista (56), e Feliz Ano Velho (1986), adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, com direção de Roberto Gervitz (49) - mostra-se empolgada com seu retorno às telas em Veias e Vinhos. O filme de João Batista de Andrade, exibido com sucesso no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, transformou-se num novo marco na carreira de Eva. "As propostas que apareceram durante estes anos não me interessaram. Você começa a ficar exigente. Por isso que eu só retornei agora, sob a direção do João Batista", conta ela, que neste período priorizou seu trabalho no teatro e na televisão. "Acho que o teatro é o celeiro do ator", justifica.
s
Após a participação em Veias e Vinhos, Eva já encarou um novo desafio cinematográfico. Ela rodou Sob o Signo da Cidade, filme escrito e protagonizado por Bruna Lombardi (53), com a direção do Carlos Alberto Riccelli (59). Além disso, a atriz prepara-se para inaugurar um espaço cultural da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro, com um recital de poemas do seu livro de cabeceira, Para Não Dizer Adeus, de sua grande amiga, a escritora gaúcha Lya Luft (68).
