Domingos Montagner participou do lançamento da microssérie 'Gonzaga - De Pai Para Filho' nesta terça-feira, 8, e evitou falar sobre os boatos de affaire com a colega Cleo Pires
Domingos Montagner (50) arranca suspiros de telespectadores todas as noites como o turco Ziah em Salve Jorge - aliás, desde sua estreia na TV no seriado A Cura, em 2010 - mas ainda não se acostumou à fama de galã. O ator participou do lançamento da microssérie Gonzaga - De Pai Para Filho na manhã desta terça-feira, 8, no Rio de Janeiro, e falou sobre o 'rótulo'. Ele evitou comentar, no entanto, os rumores de que seria o pivô do término do casamento da atriz Cleo Pires (30) com o publicitário João Vicente Castro.
"Estou aprendendo a lidar com a televisão, fiz teatro durante 20 anos e estou na televisão há dois. Ser visto como galã faz parte da minha profissão, estou tentando aprender a lidar com isso, sou ator", disse. "A condução do meu personagem entre duas mulheres na novela vai depender da autora. Sou o Domingos e não escolho personagem", argumentou quando perguntado sobre qual das duas mulheres - Ayla (Tania Khalill, 35) ou Bianca (Cleo), prefere para seu personagem. "Não estou aqui pra falar disso (Cleo), nem da novela", continuou quando o assunto foi o boato de um affaire com a colega. Domingos passou o réveillon em Natal com a mulher, Luciana Lima, e os três filhos do casal.
Duplamente na TV
Com a estreia de Gonzaga - De Pai Para Filho (uma versão do filme de Breno Silveira, feita para a televisão), Domingos aparecerá duplamente na TV. A atração estreia dia 15 de janeiro e será exibida em quatro capítulos, após o Big Brother Brasil. "É uma honra estar nesse filme, mas infelizmente não participei do processo. Fiquei muito feliz, foi praticamente minha estreia no cinema. Tive um contato breve com o Breno, mas fiz uma preparação. Como artista popular que começou no circo, no teatro, na rua, fazer um filme sobre essa figura popular foi emblemático para mim. A arte popular não é de menor qualidade, é de extrema sofisticação", comemorou.
Na trama, seu personagem expulsa Luiz Gonzaga da cidade, com ameaça de morte, e acaba sendo o grande responsável pelo caminho que ele tomou. "O acento na fala tem muito a ver com a absorção. Fico um mês no Nordeste, vou pro Sul, nesse aspecto trabalho muito com a observação. Tinha acabado de sair de Cordel Encantado, a prosódia estava viva em mim. Gosto muito da cultura nordestina, a musicalidade, a plástica. Pra um palhaço, que é minha história, é fundamental. Sempre fico com um pouco de sotaque depois dos trabalhos, é físico".