CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

DOCE LAR DE ELISA LUCINDA, MOVIDA A AMOR

NO AR EM PÁGINAS DA VIDA, ATRIZ E POETA REVELA SUA NATUREZA FORTE, â¬ÜFURIOSAâ¬" E APAIXONADA

Redação Publicado em 28/07/2006, às 12h27

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Na sala de casa, na Lagoa, Rio, Elisa curte rara folga em fase de muito trabalho
Na sala de casa, na Lagoa, Rio, Elisa curte rara folga em fase de muito trabalho
por Daniela Cardarello Inspirada pela natureza, Elisa Lucinda (48) gosta de dizer que a vida é feita de safras, de estações. Atualmente, por exemplo, a poeta e atriz se entrega a uma fase de muito trabalho. Além de ter voltado à TV para interpretar a médica Selma, em Páginas da Vida, ela acaba de lançar seu terceiro livro de poesia, A Fúria da Beleza; assina a direção do espetáculo Da Chegada do Amor, em cartaz no Rio; e prepara a reestréia da peça Parem de Falar Mal da Rotina, em agosto, no Teatro do Sesi, Rio. Solteira após relacionamento de dez anos com o psiquiatra José Inácio Tavares Xavier, Elisa faz questão de se manter "disponível para o amor", mas garante que a idade muda a relação com os assuntos do coração. "Sou um ser humano melhor quando estou amando e acho chiquérrimo estar com o meu homem. Mas, com a maturidade, você vai adquirindo uma certa calma", diz ela, que é mãe de Juliano, do casamento com o psiquiatra Zanandré Avancini. - Você é igualmente apaixonada no trabalho e nas relações? - Eu sou amorosa. Já até me disseram que só atinjo o esplendor quando estou me doando. Então, procuro me dedicar apenas às coisas de que realmente gosto. Eu adoro ser mãe, educar, dar aulas, cantar, jogar conversa fora com a vizinha... Com o meu homem, então, capricho ainda mais do que no trabalho. Ele é meu príncipe, meu rei. - Como você repõe tudo isso que entrega aos outros? - É como se você ativasse uma roda: quanto mais você dá, mais a vida devolve. Às vezes, saio de casa chateada e encontro pessoas que parecem anjos. E me param para dizer que estou linda ou contar que batizaram a filha em minha homenagem. - Sente muita falta de um companheiro com quem dividir isso? - Acho ruim ficar sem amor no coração. Prefiro quando um sentimento novo faz esquecer o antigo. Mas sei que a dor do final de uma relação é uma estação que passa. É bom ver que a gente tem um dia novinho pela frente, onde tudo pode acontecer! Sou interessante, cheia de energia e sonhos. É essa pulsação de vida que conquista. - É raro encontrar quem não se intimide com sua independência? - Sim, é difícil o equilíbrio, mas confesso que gosto disso. Se encontrasse um homem ideal a cada esquina, não ia prestar, seria uma vagabunda (risos). Sempre me associei a homens fortes, como o Zix (José Inácio), com quem vivi um amor maravilhoso e maduro, o melhor de nossas vidas. Nossa história até gerou o livro Eu te Amo e Outras Estréias. Alguns homens podem realmente se sentir assustados, mas é uma forma de triagem. Esses que não agüentam, é melhor que nem fiquem por perto, mesmo! Quem vai querer estar ao meu lado? O cara com brilho próprio e sem inseguranças. E esse não tem em toda esquina, assim como uma mulher como eu não se encontra fácil. - O que te seduz? - Sou conquistada por coisas simples e inusitadas. Também fico doidinha por homens de caráter, uma pessoa que seja original e digna. Acho a ética muito atraente. Agradecimentos: Cristinna Cordeiro; Produção: Neca Ponichi, Beleza: Carol Ribeiro. FOTOS: SELMY YASSUDA/ARTEMISIA