Top australiana Elle Macpherson é a ultima celebrity na redação ade CARAS ntes da mudança da revista para o novo prédio
Integrante do seleto time das top models das décadas de 1980 e 1990, Elle Macpherson (47) é uma mulher que se orgulha de seu status profissional. “Gosto do meu trabalho e sou muito dedicada. Confesso que já tentei diminuir o ritmo, mas não é tão simples”, afirma ela, que foi a última celebrity a visitar a sede da CARAS, em São Paulo, antes da mudança para o novo prédio, também na capital paulista.
Conhecida mundialmente como The Body, “o corpo”, em referência às suas medidas perfeitas, a australiana imprime sua marca por onde passa. “O apelido surgiu como uma brincadeira, ao posar para uma revista. Quando percebi a proporção que tomou, decidi transformar essa fama em um bom negócio”, diverte-se.
Foi assim que ela teve a ideia de criar sua própria marca, a Elle Macpherson Intimates, da qual é diretora criativa. “Estou há 22 anos no mercado e é gratificante observar o sucesso de algo a que me dedico tanto”, diz a loira, referindo-se à grife de lingerie de sucesso no Reino Unido, Austrália e EUA. “Viajo bastante aos três países, pois gosto de acompanhar os negócios de perto”, ensina ela, mãe de Arpad Flynn (13) e Aurelius Cy (8), da união com o ex, o milionário francês Arpad Busson (48).
Além de ícone fashion, mãe e empresária, Elle também se desdobra para produzir e apresentar o Britain’s Next Top Model — programa de grande sucesso na Inglaterra, que revela uma new face do mundo da moda a cada edição. Em breve, ela colocará mais uma atribuição na sua lista. Irá estrear o reality Fashion Star, nos Estados Unidos.
– Vê diferença em trabalhar como modelo nos dias atuais?
– A profissão mudou bastante, devo admitir. Mas mesmo estando na era da Gisele Bündchen, ainda reconhecemos nomes que ‘funcionavam’ há quase 30 anos, como Claudia Schiffer, Cindy Crawford e Naomi Campbell. São modelos que se tornaram ícones.
– Assim como você.
– Fico feliz por isso. Mas apesar de, às vezes, encarar trabalhos de modelo, agora, sou empresária.
– A que atribui esse sucesso, após quase 30 anos de carreira?
– Também me pergunto o mesmo. Acho que essa longevidade tem a ver com o fato de o mercado exigir das modelos, principalmente na década 1980, muito dinamismo, glamour e inteligência. Essa exigência nos ajudou a amadurecer mais rápido e nos acrescentou muita experiência. Acabamos usando isso a nosso favor.
– Você consegue desfrutar dos prazeres da maternidade?
– Claro. Meus filhos vêm em primeiro lugar. Se tem uma coisa que faço questão é que eles me vejam cozinhando todas as noites. Elaboro um menu diário bem variado, tem o dia do peixe, da carne, da massa... É um momento só nosso e muito gostoso. Literalmente!
– São parecidos com você?
– Temos muito em comum. E eles são verdadeiros cavalheiros. Mesmo tendo um adolescente em casa, as coisas costumam ser tranquilas. Exceto quando tento dizer a Arpad o que deve vestir. Ele sempre dispara: ‘desculpe, mãe, mas você não entende nada de moda’. E eu sempre pensei que esse fosse o meu negócio. (risos)
– Pretende vir mais ao Brasil?
– Com certeza. Já vim três vezes e, em cada uma delas, vi coisas surpreendentes.