Em ritmo de trabalho intenso, Ingrid Guimarães faz projetos para novo lar
Sem perder o bom humor, Ingrid Guimarães (40) confessa que está passando literalmente por um aperto. Seu apartamento, no Rio, especialmente projetado para ela quando ainda era solteira, ficou pequeno demais para morar com a família. “Os brinquedos da minha filha viraram decoração, uma das paredes é um quadro de pintura para ela. Tem um fogãozinho na minha sala”, diverte-se Ingrid, que está à procura de um imóvel maior na cidade para acomodar melhor as telas do marido, o artista plástico René Machado (43), seus objetos, os de Clara (3) e, futuramente, de mais um integrante do clã. “Não vai demorar para vir um bebê, mesmo trabalhando bastante. Sou mãe canguru, levo a Clara até para a coxia”, revela a apresentadora do programa Mulheres Possíveis, do GNT, que reestreia este mês a peça Razões para Ser Bonita, em SP, e volta ao ar na novela Sangue Bom, dia 29 de abril. Apaixonada por decoração, hobby herdado da família materna, a atriz já faz planos para o novo endereço: “Quero tudo clean, com pontos coloridos, adoro roxo! Também sonho fazer uma mesa para a Clara pintar, desenhar...”, entrega Ingrid, em visita à Mostra Artefacto 2013, no Rio.
– Quando despertou seu interesse para a decoração?
– Quando comecei a ganhar dinheiro. (risos) Fazia a peça Confissões de Adolescente, em 1992, e comprei um apartamento de 45m2, no Leblon. Tenho até hoje. Depois as coisas foram melhorando e me mudei para o atual.
– É uma pessoa caseira?
– Muito! Minha casa é um refúgio. Preciso encontrar um novo endereço onde eu me sinta no Rio de Janeiro, abra a janela e veja verde, ouça os passarinhos. Também adoro ficar com a família. Almoçamos juntos aos domingos.
– Apesar da fama, tenta levar uma vida normal...
– Consigo ter mais flexibilidade de tempo do que muitas mães por causa da minha profissão. Trabalho à noite no teatro e reservo as manhãs para ficar com a Clara. Agora nós duas começamos a fazer natação!
– Você se define como uma mulher tradicional ou moderna?
– Sou moderna, saí de casa com 22 anos e não foi para casar. Morei sozinha por 10 anos. Mas sempre tive um respaldo familiar.
– Por que não celebrou a união com o René?
– Casei no civil. Mas já me vesti de noiva umas três vezes em novela. Sempre pego a foto e mando para os amigos, para terem essa lembrança. (risos)
– Virou uma referência no teatro, com Cócegas, e, agora, nas telonas, com De Pernas Pro Ar 1 e 2. Como se sente?
– Fico muito feliz de ter conquistado o atual sucesso. Comecei no cinema tarde e hoje em dia o público fala que adora meus filmes. Vou explorar esse caminho.
– Pensa diminuir o ritmo do seu trabalho?
– Ah, futuramente. Minha vida não vai ser assim para sempre. Uma hora a gente envelhece, cansa. As prioridades mudam. Pretendo fazer cursos, quem sabe até um de culinária?