“Chegou a hora da fogueira/ É noite de São João/ O céu fica todo iluminado/ Fica todo estrelado/ Pintadinho de balão.” Lamartine Babo (1904-1963), compositor carioca, em canção sobre o santo celebrado no dia 24 de junho.
“Amai-vos, rapazes e raparigas! Os santos de junho são meigos e condescendentes e gostam de proteger os amores.”
Olavo Bilac (1865-1918), poeta e cronista carioca.
“Amor — espada de dois gumes,/ cada qual mais frio e mais forte:/ se a vida está no que resumes/ és o caminho para a morte.”
Henriqueta Lisboa (1901-1985), poeta mineira.
“Assim é o amor: mortal e navegável.”
Eugénio de Andrade (1923-2005), poeta português.
“Não existe coisa alguma nesta Terra sem dificuldade.”
Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), poeta alemão.
“Amar, depois de perder.”
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta mineiro.
“O olhar do amor vê diferente,/ Por causa da vigília e porque o pranto o embaça.”
William Shakespeare (1564-1616), dramaturgo inglês.
“Quem virá, quem virá nestas noites de frio/ Aquecer o lugar que deixastes vazio?”
Ribeiro Couto (1898-1963), escritor e diplomata paulista.
“Uma brisa assustada navalhou a epiderme das ruas e estremeceram no espaço grossas gotas de orvalho, onde uma luz desfeita e multicor era como que uma saudade do Sol.”
Mário de Andrade (1893-1945), poeta paulista.
“A luz do sol vale mais que os pensamentos/ De todos os filósofos e de todos os poetas.”
Alberto Caeiro, um dos vários heterônimos de Fernando Pessoa (1888-1935), poeta português.
“É descortês e inoportuno criticar tudo que não é de nosso gosto.”
Michel de Montaigne (1533-1592), filósofo francês.
“A moda não é propriamente uma questão de gosto (pois pode ser extremamente contrária a ele), mas da mera vaidade de querer se distinguir.”
Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão.
“O modo de vestir é uma preocupação ridícula. Mas é muito mais ridículo para um homem não estar bem vestido.”
Philip Stanhope, o conde de Chesterfield (1694-1773), político e escritor inglês.
“Pela expressão ‘estar bem vestido’ muitos entendem: estar disfarçado em alguém mais rico que si.”
Alphonse Karr (1808-1890), escritor francês.
“A maioria das pessoas já viu coisas piores na vida privada do que aquelas com as quais fingem chocar-se quando públicas.”
Edgar Watson Howe (1853-1937), jornalista norte-americano.
“Não existe absurdo que não encontre o seu porta-voz.”
Friedrich W. J. von Schelling (1775-1854), filósofo alemão.
“Os homens inteligentes falam porque têm algo a dizer; os tolos falam porque têm de dizer algo.”
Saul Bellow (1915-2005), escritor norte-americano nascido no Canadá.
“Aceito que as pessoas olhem o relógio quando dou uma palestra, o que não suporto é que o levem ao ouvido para ver se está parado.”
Marcel Achard (1899-1974), ator e escritor francês.
“É preciso desculpar os amigos quando seus defeitos nasceram com eles e quando são menores do que as qualidades.”
François Poitou, duque de La Rochefoucauld (1613-1680), crítico, aforista e escritor francês.