“É importante conhecer as pessoas, porém leviano conhecê-las demais.”
Rudolf Rolfs (1920-2004), escritor alemão.
“Tenho uma pena que escreve/ Aquilo que eu sempre sinta/ Se é mentira escreve leve/ Se é verdade, não tem tinta.”
Fernando Pessoa (1888-1935), poeta português, no livro Fernando Pessoa — Uma Quase Autobiografia, de José Paulo Cavalcanti Filho (Record).
“Como encadernação vistosa, feita/ Para iletrados, a mulher se enfeita.”
John Donne (1572-1631), poeta e clérigo inglês.
“A mulher é o meu espetáculo predileto.”
Antônio Maria (1921-1964), cronista pernambucano.
“Sou tão misteriosa que não me entendo.”
Clarice Lispector (1920-1977), escritora brasileira nascida na Ucrânia.
“Nunca a mulher foi menos amada do que em nossos dias.”
Nelson Rodrigues (1912-1980), dramaturgo pernambucano.
“A rotina, numa de suas formas mais estúpidas, é a persistência caturra numa primeira impressão.”
Eça de Queiroz (1845-1900), escritor português, no livro Citações e Pensamentos de Eça de Queiroz, organizado por Paulo Neves da Silva (LeYa).
“Sou desorganizado em matéria de correspondência. A não ser no que atinge minha vida comercial e exige vigilância. Prefiro, no terreno da obrigação afetiva, o telefone. A voz entra nisso como um elemento vivo de ligação. E, dizia-me um conhecedor, a voz é tudo.”
Oswald de Andrade (1890-1954), escritor paulistano.
“O telefone é um objeto de metal, geralmente pintado de preto, geralmente redondo: uma boca sem corpo aderindo a uma e solicitando outra boca através do espaço.”
Murilo Mendes (1901-1975), poeta mineiro.
“O que faz com que poucas pessoas sejam agradáveis na conversação é que cada uma pensa mais no que tem a intenção de dizer do que naquilo que as outras pessoas dizem.”
François Poitou, duque de La Rochefoucauld (1613-1680), escritor francês.
“Eu e meu público nos entendemos muito bem: ele não ouve o que digo e eu não digo o que ele gostaria de ouvir.”
Karl Kraus (1874-1936), jornalista e crítico austríaco.
“Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.”
Cecília Meireles (1901-1964), poeta carioca.
“Fazer amigos não é tudo. É mister conservá-los.”
François D’Amboise (1550-1619), escritor francês.
“Os invejosos invejam-se reciprocamente.”
Joaquim Nabuco (1849-1910), político pernambucano.
“Nunca fira uma serpente. Mate-a.”
Harriet Tubman (1820-1913), abolicionista norte-americana.
“O riso é satânico; logo, é profundamente humano.”
Charles Baudelaire (1821-1867), poeta francês.
“O ódio, sem desejo de vingança, é uma semente caída no granito.”
Honoré de Balzac (1799-1850), escritor francês, autor de A Comédia Humana, conjunto de 95 romances, novelas e contos.
“Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem ao final confundir qual deles é o verdadeiro.”
Nathaniel Hawthorne (1804-1864), escritor norte-americano.
“As virtudes teologais são três. Já os pecados capitais são sete. Até aritmeticamente o mal ganha do bem.”
Otto Lara Resende (1922-1992), jornalista, escritor e memorialista mineiro.