A primeira-dama francesa, Carla Bruni, declarou publicamente sua revolta contra a decisão da justiça iraniana de apedrejar uma mulher até a morte por comportamento considerado adúltero. A mídia estatal iraniana foi dura com a mulher de Nicolas Sarkozy!
Redação Publicado em 31/08/2010, às 18h11 - Atualizado às 19h31
Assim como o presidente Lula, que ofereceu exílio político à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, a primeira-dama francesa, Carla Bruni, também resolveu se pronunciar sobre o assunto.
Após levar 99 chibatadas por haver mantido relações 'ilícitas' (ou sexuais) com dois homens, Sakineh foi condenada à morte por apedrejamento, o que constrangeu a comunidade ocidental e fez com que Lula não se eximisse. Ele ofereceu abrigo político - antes mesmo de qualquer decisão do Itamaraty - para que a morte da mulher não fosse levada a cabo em sua terra natal.
Carla Bruni, por sua vez, redigiu uma carta aberta em defesa da mulher dizendo que se recusava a aceitar uma condenação de cunho sexista, já que por haver 'amado e vivido' a mulher deveria pagar tal deleite com a sua morte. O jornal estatal do Irã condenou a postura de Carla e redigiu uma resposta nada educada, cuja manchete fazia menção a uma vida considerada desonrosa: Prostitutas Francesas Começam a Defender Direitos Humanos. Na matéria o tom foi ainda mais ofensivo, ao afirmar que a primeira-dama, assim como a 'adúltera', merecia um destino semelhante ao de Sakineh.
Lula, assim como Carla Bruni, foi duramente criticado sobre suas 'intervenções' em assunto de política interna. O governo francês emitiu uma nota dizendo que o comportamento da mídia estatal iraniana fora 'inaceitável'.
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