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Camila Comin: aventuras com o Cirque

Em recente passagem por Curitiba para visitar a família, ex-ginasta Camila Comin fala da vida na estrada com o Cirque Du Soleil

Redação Publicado em 06/07/2010, às 11h59 - Atualizado em 07/07/2010, às 12h10

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Camila no Japão com o Cirque Du Soleil - Arquivo pessoal
Camila no Japão com o Cirque Du Soleil - Arquivo pessoal
Talentosa e dedicada, Camila Comin foi uma das belas e disciplinadas estrelas do Brasil nas competições de ginástica olímpica durante muitos anos. Paulista, mas radicada em Curitiba com sua família desde os cinco anos, hoje aos 27, ela leva um pouco do país para outros palcos do mundo. Desde de fevereiro de 2007 integrando a trupe do badalado Cirque Du Soleil, Camila conversou com o Portal CARAS sobre a fase que vive e sobre seus planos para o futuro. - Por que você escolheu trocar ginástica pelo mundo artístico circense? - Porque foi uma maneira que eu encontrei de continuar minha carreira como atleta, explorar meu lado artístico e continuar a viajar o mundo, numa companhia de tanto sucesso e respeito. - E como foi essa troca? - Não foi fácil. Teve a adaptação com o grupo, com o idioma, com minha performance no show. Tive que aprender novos movimentos em apenas três meses, treinei muito, e teve ainda a parte da maquiagem e do figurino que são os artistas que tomam conta e eu não tinha muita experiência. Mas estou adorando! - De que forma seus anos na ginástica contribuíram para os trabalhos como artista atualmente? - Praticamente tudo. A disciplina é a mesma e a responsabilidade dentro do show também. Não há competição por medalha, mas sim para a melhor performance do espetáculo. - Como foi trocar Curitiba pelo Canadá e pelas turnês? - Eu sinto muita saudade de casa, mas como viajo desde pequena para competicões, não foi tão difícil me adaptar. Eu vou no máximo três vezes ao Brasil por ano. Felizmente há muitos meios de estar perto 'online' hoje em dia! Além disso, morar fora de casa faz você amadurecer ainda mais. - O que mais te agrada na vida de artista circense dentro do Cirque Du Soleil? - Viajar, conhecer culturas e pessoas diferentes, se adaptar a cada cidade, e ao clima também! Já peguei de 43 graus a - 35 graus, então, dentro das minhas malas há de tudo um pouco. - Você está junto com sua mãe montando um centro de treinamento em Curitiba. Como vai funcionar? - O centro vai estar em um bairro pobre de Curitiba, com o objetivo da ajudar crianças carentes através do esporte. É um ginásio pequeno, mas suficiente para suprir as necessidades. Está em construção há um ano e meio e estamos contando com o apoio da comunidade para acabar. A inauguração está prevista para agosto. Queria muito estar presente, mas estarei na Rússia com o Cirque. - Para o futuro, quais os planos? - São muitos! Quero abrir uma companhia de circo em Curitiba, e quem sabe montar um show, fazer uma turnê pelo Brasil com artistas internacionais.