Cercada de carinho pelo marido, Pedro Pacheco, atriz Bruna Di Tullio fala da surpresa e do cuidado com a primeira gravidez
Mesmo muito planejada, a notícia da primeira gravidez pegou Bruna Di Tullio (31) de surpresa. Casada desde Abril de 2010 com o empresário Pedro Pacheco (33), a atriz fez todos os preparativos para a chegada do bebê no ano passado. Foi a uma nutricionista, regulou a alimentação, começou a tomar ácido fólico, para prevenir defeito de fechamento do tubo neural no embrião, e namorou bastante seu amado. Mas nada de engravidar. “Então me chamaram para gravar a novela Máscaras, na Record, e paramos. Quando acabou, voltamos a nos empenhar, mas fui fazer A Confeitaria, no canal Bem Simples, e desencanei. Meu médico dizia que, na hora em que eu relaxasse, iria acontecer. Sempre achei que fosse papo”, contou ela, que espera para o fim de maio a vinda de Vicente. “Estava sozinha no carro quando descobri o sexo. Na hora, me veio esse nome à cabeça. Vi o significado e achei lindo: ‘aquele que vence’. Contei ao Pedro, mas ficou indeciso. Um dia viajou e me mandou email dizendo que estava com saudades de mim e do Vicente”, disse ela, que já exibe uma barriguinha de cerca de quatro meses.
– Como descobriu a gravidez?
– Estava na correria, trabalhando muito, entre Rio e São Paulo, lançando A Confeitaria. Um dia, meu pai me falou: ‘Você tem andado com muito sono’. E percebi que ele tinha razão, não estava deprimida para ficar com tanto sono. Ao contrário, estava feliz à beça, em êxtase com o programa. Aí, comecei a cogitar estar grávida. Mas me segurei. Tinha sido um mês em que a gente quase não se viu. Eu tinha ido gravar em Buenos Aires o especial de fim de ano do programa. E ele trabalhava em Curitiba, em uma escola de inglês que a gente tem. Nos vimos uns cinco dias o mês todo.
– Mas decidiu fazer o teste...
– Um dia, saí de um evento e me senti fraca. Pedi ao Pedro que comprasse um remédio para gripe e um teste de gravidez, porque o medicamento era bem forte. E eu nem estava com a menstruação atrasada ainda, tinha certeza de que ia dar negativo. Na hora que olhei, não acreditei. Pedro disse que era impossível e que aquele teste estava errado. No dia seguinte, comprei três testes de farmácia e fiz o exame de sangue. Todos deram positivo. Mas Pedro ainda quis que eu marcasse uma ultrassonografia. Fiz e ficamos superfelizes. Estava já com cinco semanas. Mas só decidi contar para as pessoas depois de ouvir o coraçãozinho.
– Fala dessa emoção.
– No meu vídeo, você consegue escutar a minha voz perguntando ao médico se aquilo era normal, porque achei o coração dele bastante acelerado. É uma grande tensão e um presente divino.
– E como Pedro está?
– Ainda meio em choque, mas bem apaixonado com a paternidade. Já conversa com minha barriga, acaricia de um jeito diferente. E é extremamente atencioso comigo. Às vezes, tarde da noite, peço algo a ele, que, pacientemente, vai buscar. Não me deixa subir e descer muito as escadas de casa. Digo que é um marido incrível. A energia que eu e Pedro passamos para o Vicente é muito legal.
– Não. Independentemente de religião, do que as pessoas acreditam, filhos, por adoção ou pela barriga, são o que o destino, seja Deus ou o universo, quer para você. E sempre fiquei curiosa para saber o que a vida me reservava. Com oito semanas, fiz a sexagem fetal e descobri que era menino.
– O quartinho do Vicente já está pronto?
– Acabamos de construir nossa casa e já fizemos a obra pensando no quarto que ia ser do nosso filho. Mas não tem berço nem nada ainda. Só os armários e o banheiro.
– Como está sua alimentação?
– Bem, graças a Deus. No início, tive uma dificuldade com legumes. Não conseguia comer salada. Então, fazia todos os dias de manhã uma ‘bomba’ de pepino, couve, cenoura, maçã e linhaça...E bebia antes de um mingauzinho de aveia com banana. Tomo muito leite de manhã, como pão integral. Não me privo de nada, mas também, não enfio o pé na jaca. Se como uma pizza, por exemplo, no dia seguinte já não consigo pensar em nada calórico. E evito carne crua, peixes que contenham muito mercúrio. Tem gente que diz para mim que gravidez não é doença. Concordo. Mas por que preciso comer uma coisa que eu sei que pode fazer mal ao meu filho?
– Está se exercitando?
– Começarei a hidroginástica no fim deste mês. Quero fazer três vezes por semana e manter a drenagem linfática. Além disso, já caminho no condomínio, meia hora por dia, bem devagar.
– E pretende ter outro filho?
– Sim, mas quero dar um espaço bom entre eles, esperar Vicente ficar maiorzinho. Quando a distância entre os irmãos é pequena, o segundo não tem tanta atenção.