Sucesso no cinema, a produção 'Gonzaga de Pai pra Filho' vira microssérie é será exibida na Globo a partir do dia 15 em quatro capítulos
Redação Publicado em 08/01/2013, às 13h59 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Diretor de sucessos de bilheteria com filmes como Dois Filhos de Francisco, Breno Silveira (48) terá pela primeira vez um longa transformado em microssérie para a televisão. Animado com o projeto, ele ressalta que sempre fez seus filmes para serem vistos pelo grande público, e acredita que a televisão se encaixa perfeitamente nisso. A microssérie Gonzaga de Pai pra Filho estreia dia 15. É uma coprodução da Rede Globo com a Conspiração Filmes em comemoração ao centenário do cantor. Em quatro capítulos, o telespectador vai conhecer a trajetória do Rei do Baião e a sua relação com o filho, um dos maiores símbolos da MPB. O roteiro da microssérie foi escrito por Patrícia Andrade (46) George Moura (49)
"Sempre fiz meus filmes para o público brasileiro se ver e a tevê tem essa capacidade. Se não chega a ele pelo cinema, vai chegar agora. Adoraria poder fazer mais televisão, um veículo que ainda não tive oportunidade de experimentar, mas estou mais engajado no cinema... Vou fazer, é um projeto pessoal. É um prazer estar na televisão, um sonho exibir Gonzaga numa microssérie. A vida dele é imensa e pegamos só um recorte do olhar do filho sobre ele".
Breno explicou que o ritmo do filme foi reeditado para a televisão. "A velocidade pra série é outra. Os personagens ganham, mudou a cara, começa mais veloz, mais interessante. Foi uma chance de revisitar o material, redescobrir é sempre enriquecedor", disse.
O diretor falou sobre a parceria com diretor de núcleo Guel Arraes (59). Ele ressalta que embora poucos saibam, sempre ouviu a opinião de Guel sobre seus projetos. Guel ressalta o talento de Breno. “Ele é um grande diretor de televisão, mas não sabe ainda", disse, lembrando que existem filmes que têm vocação para uma semana na televisão.
“Não será uma comédia leve, mas um filme com um peso maior, pelo tema, produção. É um formato novo, o segundo ano que fazemos. Começamos com 'O Bem Amado' e 'Chico Xavier'. O público da tevê não é só quantidade, mas é menos segmentado. A carreira do filme começa de novo, fica mais colado com a população brasileira, a reflete mais”, observa Guel. “Gonzaga foi um herói brasileiro e assim ganha dimensão na televisão, encontra mais essa vocação. As chamadas, o boca a boca, quem não vê num dia vê no outro, a microssérie vai se realizar pela população brasileira ali espelhada", completou , afirmando que não tem nenhuma participação no projeto e que só ajudou em algumas mudanças técnicas.
Breno Silveira adiantou que já está mergulhado com sua equipe de criação em outros projetos. "Tivemos uma reunião para escolher os próximos cinco projetos. O Brasil tem grandes personagens, não apenas famosos. Não param de chegar histórias interessantes pra mim. O País esta famoso, as pessoas estão se fazendo. Já saiu que vou fazer filme sobre as histórias de Amyr Klink, Lampião e tem mais algumas. Não queria me deter a nenhum pra não causar burburinho".
