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Alessandra Maestrini e Juan Alba em arrebatadora performance

Impecável, a dupla estreia montagem inédita do musical 'New York New York' e canta em prol de projeto do bem de Doria Jr.

Redação Publicado em 19/04/2011, às 21h46 - Atualizado em 20/04/2011, às 04h59

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Alessandra e Juan, felizes com o sucesso da sessão, entre Sergio De Nadai, José Possi Neto, João Doria Jr. e Julianne Daud, que faz participação como a diva Carmen Miranda. - SAMUEL CHAVES / S4 PHOTOPRESS
Alessandra e Juan, felizes com o sucesso da sessão, entre Sergio De Nadai, José Possi Neto, João Doria Jr. e Julianne Daud, que faz participação como a diva Carmen Miranda. - SAMUEL CHAVES / S4 PHOTOPRESS
New York New York. Quem não conhece ao menos um compasso da canção composta em 1977 por John Kander (84) e Fred Ebb (1928-2004) para o filme homônimo de Martin Scorcese (68), estrelado por Liza Minnelli (65) e Robert De Niro (66)? Tanto o hit - eternizado na voz de Frank Sinatra (1915-1998), que o gravou dois anos depois - quanto o êxito do longa inspiraram o maestro Fabio Gomes de Oliveira (47) e sua sócia, a soprano Julianne Daud (40), a um feito inédito: a primeira versão musical da obra no mundo. Com direção geral de José Possi Neto (64) e direção musical de Fabio, New York New York estreou em clima de vitória em São Paulo reunindo dois talentos de carisma ímpar: os paulistas Juan Alba (46), em sua feliz estreia no gênero, e Alessandra Maestrini (33), musa do meio musical consagrada em montagens como Rent, Les Misérables e Sete - e conhecida do grande público desde a participação no seriado global Toma Lá Dá Cá, entre 2007 e 2008. Ao lado de talentos como Simone Gutierrez (34), de volta ao mesmo palco paulistano que a consagrou em Hairspray, em 2010, e de Julianne, que faz uma luxuosa Carmen Miranda (1909-1955), a dupla - ele, um saxofonista e compositor; ela, uma cantora; ambos em busca do seu lugar ao sol na cena artística da Big Apple - vive desencontrada história de amor no pós-Guerra e desfia mais de 30 canções de nomes como George Gershwin (1898-1937) e Cole Porter (1891-1964). "Quando estou em um projeto como este, dou 300% de mim. Já conhecia o filme, mas o espetáculo é outro. Não é tão dramático; é mais uma mistura de comédia e romance", explica Alessandra. "Nasci cantora. Quero lançar meu primeiro CD de blues com toques brasileiros", avisa a soprano coloratura. "É a primeira vez que atuo com Alessandra, atriz sensacional; excelente cantora", elogia Juan. "Sempre quis fazer musical. Quando soube que Possi havia gostado do meu teste, fiquei muito feliz. Foi uma alegria enorme todo esse processo", ressalta Juan. Em uma das avant-premières da peça, o Grupo de Líderes Empresariais, Lide - representado por seu presidente, João Doria Jr. (53), e pelo presidente do Lide Solidariedade, Sergio De Nadai (54) -, promoveu a segunda edição da Páscoa do Bem, cuja renda, arrecadada com a bilheteria, foi revertida integralmente para projetos sociais. "Além de fazerem bem, os atores fizeram o bem. Graças à apresentação, conseguimos arrecadar quase 720000 reais para as entidades beneficiadas", vibra Doria. Na outra sessão vip, o elenco surpreendeu Possi cantando Parabéns pelos seus 64 anos, celebrados naquele dia. Para completar, Alessandra e Simone valsaram com ele. "Estou emocionado por dirigir esse espetáculo tão maravilhoso, com uma equipe altamente talentosa e ainda receber todo esse carinho pelo meu aniversário. Não poderia haver melhor presente", destaca o diretor. "Possi faz um trabalho inspirado, é extremamente criativo e sabe tirar o melhor de cada um. É o nosso comandante", enaltece Juan, que também brilha na telinha da TV em Rebelde, a nova novela da Record. "Pouca gente sabia que eu já cantava. Isso não era problema para mim, mas tive sim todo um trabalho de desenvolver o canto cenicamente, de adaptá-lo à coreografia do personagem", emenda ele, líder da banda Juan Alba & Os Caras. "Foi um trabalho instigante, em que também tivemos liberdade para criar. É algo diferente, inédito. Muitas músicas que estão aqui não são do filme e as canções não foram traduzidas. Afinal, seria muito difícil traduzir uma música mundialmente conhecida como New York New York", conclui.