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Afinada sintonia de Aline Muniz e Marco de Vita

Unido pela música, casal fala sobre a harmoniosa relação na vida a dois e nos palcos

Redação Publicado em 05/12/2012, às 02h20 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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O par, que em março completa três anos de casado, relaxa em hotel de Águas de São Pedro, no interior de SP. - João Passos
O par, que em março completa três anos de casado, relaxa em hotel de Águas de São Pedro, no interior de SP. - João Passos

O brilho e a paixão no olhar de Aline Muniz (29) e Marco de Vita (38) evidenciam: a afinidade no trabalho se estende à vida pessoal. Juntos há sete anos e casados desde março de 2010, a cantora e o amado, também talentoso músico, integrante da banda dela e produtor de seus álbuns, salientam que a música contribui para a sintonia. “Nos conhecemos por causa da música e nos entendemos por meio dela. Às vezes, quero falar algo para ele no meio do show e não dá, mas ele sabe traduzir meus pensamentos”, diz ela durante estada no Grande Hotel São Pedro, em Águas de São Pedro, interior paulista, onde se apresentou no 3º Fórum de Empreendedores, de João Doria Jr. (54). “A música nos uniu. Já na primeira vez em que vi Aline, sabia que ela era a mulher da minha vida. Quanto mais convivemos, mais a admiro”, fala Marco.

Filha única da atriz Angelina Muniz (57), sua empresária, a bela começou a carreira aos 14 anos. Fez backing vocals, participou de grupos, até que, em 2008, lançou seu primeiro disco solo. “O segundo foi em 2010 e já estamos preparando o terceiro”, vibra Aline, em turnê pelo Brasil com o show do CD Onde Tudo faz Sentido. Sempre acompanhada de Marco, é claro.

– Como é essa parceria profissional com o Marco?

– Adoro estar todos os dias ao lado do Marco. Ele passa por tudo comigo, até as TPMs. (risos) Rola uma química forte também ao contracenarmos. Como eu, ele fez Teatro e entende essa coisa dos toques que temos de dar durante o show, sem se falar. Temos essa bagagem que nos ajuda. Canto com ele há uns sete anos.

– Ele é ciumento?

– Nos shows, não. Quando a gente sai é um pouco, mas não de fã. Ele separa bem essa parte.

Marco – No palco, fico a admirando cantar. Fora dele, tenho ciúmes dos que se aproximam dela que não são fãs. (risos)

– O que sua mãe, Angelina, pensa sobre a sua carreira?

Aline – Minha mãe é supercrítica. Ela não passa a mão na minha cabeça. Acho bacana a forma como me criou, de dizer sempre a verdade. Prefiro receber crítica dela que de outro. Ela canta superbem, aprendi com ela, sem contar que me apresentou um repertório elaborado. Ela nunca me cantou músicas clássicas de ninar, mas de Elis Regina. Comecei interpretando canções de Ivan Lins, Marisa Monte, Elza Soares e por isso lhe sou muito grata. Ela se diverte nos shows, dança. Minha mãe diz que se realiza como cantora por meu intermédio.

– Em razão dessa boa relação com a sua mãe, você tem vontade de ter filhos com Marco?

Aline – Quero muito, mas não agora. Prefiro me organizar para ter mais tempo quando o bebê nascer, para poder curti-lo. Agora estou focada na carreira e em meu marido. Acho que o momento para ser mãe é mais psicológico que real, porque, se for pensar, a gente nunca tem tempo. Marco e eu fazemos tudo juntos e, às vezes, falo para ele que estou com saudades, para ficarmos juntos. E ele diz: ‘Como assim?’ (risos) É que, de vez em quando, momentos a dois são tão raros... Tenho vontade de ter tempo para viajar só com ele ou apenas não fazer nada. Não sei se agora daríamos conta de um filho, que demanda atenção total. Prefiro esperar. Mas a hora vai chegar.