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A ATRIZ MAÍRA DVOREK ABRE SUA BELA CASA-ATELIÊ

Irmã de Mika Lins e Luzia, casada com Tarcísio Filho, ela fala da paixão pela arte dramática

por <b>Adriana Trujillo</b> Publicado em 10/11/2008, às 20h07 - Atualizado em 05/11/2009, às 20h23

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Em meio a uma rua movimentada do bairro de Perdizes, em São Paulo, uma tranqüila vila cercada de árvores esconde uma casa de artistas. A atriz e fotógrafa Maíra Dvorek (27), que atuou no humorístico da Globo, O Sistema, mora neste endereço desde menina. Foi lá que ela pegou o gosto pelas artes, já que a mãe, a diretora teatral Eugênia Thereza de Andrade (60), com quem vive até hoje, ensaiava seus espetáculos ali. Irmã da atriz Mika Lins (39) e da cantora Luzia Dvorek (28), casada com o também ator Tarcísio Filho (44), Maíra, como não poderia deixar de ser, enveredou para o mundo artístico aos 13 anos. O cantinho preferido da casa é o quarto, que já foi o ateliê de seu pai, o artista plástico e fotógrafo Silvio Dvorek (56), e o qual Maíra transformou em estúdio de trabalho. Ali ela escreve, estuda os textos, ensaia com amigos as peças em que vai atuar. "Este é o meu espaço sagrado. Adoro ficar aqui criando. A cada espetáculo monto um camarim com as roupas da peça, testo as maquiagens", conta a menina, que confessou não ser nem um pouco vaidosa. "Maquiagem mesmo só em cena. Às vezes, até esqueço de fazer as unhas." Atualmente em cartaz com a comédia Confissões de Acompanhante, ao lado de Christiane Tricerri (46), no Memphis Bar, a atriz, com olhar de menina e garra de mulher, falou à CARAS sobre suas paixões. - Como começou a carreira? - Passei a infância vendo meus pais trabalharem com teatro, fotografia, artes plásticas. Tinha aulas de teatro e acabei pegando gosto pela coisa. Dizem que filho de peixe, peixinho é. Escolhi ser atriz. Desde menina eu via os espetáculos da minha mãe e os amigos dela e me encantei com isso. Aos 13 anos, fui contra-regra na peça O Alienista, que minha mãe dirigiu, e no último dia do espetáculo peguei uma roupa no camarim e entrei em cena escondida. A partir daí, ela aceitou e não parei mais. - E a influência das suas irmãs na vida artística? - Nunca houve competição entre nós. Somos muito unidas. É bacana ser de uma família de artistas. A Mika sempre me orientou muito na profissão. Toda vez que tenho dúvida em alguma coisa corro e ligo para ela, que sempre está disposta a me ajudar. Luzia também é presente na minha vida. Ela e Tarcisinho não saem de casa. - Gosta de viver aqui? - O que mais gosto são as lembranças da infância. O astral é maravilhoso. Realizamos os almoços de domingo no jardim, recebemos amigos e fazemos fogueira. Quando viajo fico morrendo de saudades desta casa, que tem memória dos meus espetáculos de teatro. Guardo os figurinos das personagens que vivi com muito carinho. Tem alguns cenários como o cavalo do jardim, que foi da minha primeira peça. Aqui não é só uma casa é o meu ateliê. Adoro ler, dançar e ficar no quarto quietinha. - Como foi atuar na TV? - Achei muito gratificante fazer o humorístico O Sistema. A equipe com quem trabalhei é extremamente competente e criativa. O texto da Fernanda Young e do Alexandre Machado é excelente. Fui muito bem recebida na Globo. Da camareira, passando pelos câmeras e pela direção. Não imaginava que fazer TV seria tão divertido e interessante. - E a paixão por fotografia? - Herdei do meu pai. Aos 13 anos ele me deu uma câmera de presente. Desde então, não deixei mais de fotografar. Minha paixão são os retratos. Uso muito o olhar da atriz para captar as imagens. Toda vez que algum amigo está fazendo um filme, corro lá e clico as cenas, faço o making of. - Quais os próximos projetos? - Além de participar da comédia Confissões de Acompanhante, vou estrear na direção teatral. Há muito tempo queria fazer o monólogo Valsa Número 6, de Nelson Rodrigues. Decidi dirigi-lo e estou muito feliz. É um desafio enorme. Para o ator, dirigir tem um sabor diferente. Minha mãe me deu várias dicas. Mergulhei na obra do Nelson Rodrigues e espero fazer um bom trabalho. Também pretendo estrear o pocket monólogo, A Mulher que Odeia Monólogos ainda este ano. Tenho projetos em relação ao cinema e à TV. E continuo viajando com o monólogo Mukhtaran - Ensaios sob a Guerra, um espetáculo com relatos de mulheres sobreviventes a situações de guerra, em cartaz há cinco anos. - Sobra tempo para namorar? - Sempre sobra, mas no momento estou solteira e feliz. Mas isso não quer dizer que eu esteja fechada para o amor. Estou aberta a que as novas histórias aconteçam na minha vida, mas sem pressa.