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Redação Publicado em 02/06/2008, às 12h17

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O que mudou mesmo a minha vida foi Jorge ter ido embora. Zélia Gattai (1916-2008), escritora paulista, viúva do escritor baiano Jorge Amado (1912-2001). Se você jurar/ Que me tem amor/ Eu posso me regenerar. Ismael Silva (1905-1978), Nilton Bastos (1899-1931) e Francisco Alves (1898-1952) na música Nem é Bom Falar, citada por Deonísio da Silva no livro Goethe e Barrabás (Novo Século). A paixão amorosa é um modo de entrar em ressonância com o outro, corpo e alma, e somente com ele ou ela. André Gorz (1923-2007), filósofo franco-austríaco, no livro Carta a D - História de Um Amor (Cosac Naify). Eu amava-a demais para não sorrir alegremente do seu mau gosto musical. Marcel Proust (1871-1922), escritor francês. Nunca aos meus olhos foi tão bela a aurora. Alberto de Oliveira (1857-1937), poeta fluminense. O que salva a gente é a futilidade. Cazuza (1958-1990), cantor e compositor carioca. Eu não acredito de maneira alguma que o mecânico prevaleça sobre o existencial. Miguel Reale (1910-2006), jurista e filósofo paulista. Os personagens dos romances só têm uma preocupação: amar. Amam da primeira à última página, e quando acabam de amar num livro, recomeçam em outro... Machado de Assis (1839-1908), escritor carioca, citado no livro Machado de Assis (Imprensa do Estado), de Alfredo Pujol (1865-1930). O sábio lê livros, mas lê também a vida. O universo é um grande livro e a vida é uma grande escola. Lin Yutang (1895-1976), escritor chinês. Onde as madeiras de lei/ Se a lei deixou derrubá-las? Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta mineiro. Quatro tribunais nos julgam e nos condenam neste mundo: o da natureza, o das leis, o da própria consciência e o da opinião pública; podemos escapar de algum mas não de todos. Mariano da Fonseca, marquês de Maricá (1773-1848), político carioca. Uma calúnia na imprensa é como a relva no prado: cresce por si mesma. Victor Hugo (1802-1885), poeta e escritor francês. Tão múltiplas são as faces do crime... Virgílio (70-19 a.C.), poeta romano. A justiça é o vínculo das sociedades humanas; as leis são a alma de um povo. Juan Luis Vives (1492-1540), humanista e filósofo espanhol. Não há perigo para o homem que sabe o que a morte e a vida significam. Percy Bysshe Shelley (1792-1822), poeta e escritor inglês, em Uma Defesa da Poesia e Outros Ensaios (Landmark). Um desgraçado que trabalhe sem cessar, sob o peso de tarefas inadiáveis, deve ser, sem dúvida, extremamente infeliz, mas um indivíduo que não faça mais do que divertir-se não encontrará nas suas distrações nem prazer nem tranqüilidade. Eugène Delacroix (1798-1863), pintor francês. Considerai como certo que, embora seja breve a vida dos homens, ainda assim, para quem sabe do tempo fazer cabedal, em vez de consumi-lo em vão, sobra tempo bastante. Francesco Guicciardini (1483-1540), político, diplomata e historiador florentino. Só se vive aos poucos. O pouco é tudo. Dante Milano (1899-1991), poeta carioca.