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RAFAELA ZANELLA, A MISS BRASIL 2006

JOVEM GAÚCHA, QUE ESTUDA MEDICINA, COMEMORA A CONQUISTA DO TÍTULO

Redação Publicado em 19/04/2006, às 18h26

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No Blue Tree Park Mogi das Cruzes, a 70 km de São Paulo, a beldade de 1m80 de altura e 56 quilos descansa após ganhar a faixa e a coroa, avaliada em 30 000 reais.
No Blue Tree Park Mogi das Cruzes, a 70 km de São Paulo, a beldade de 1m80 de altura e 56 quilos descansa após ganhar a faixa e a coroa, avaliada em 30 000 reais.
Ela diz que não teve paciência de ler O Pequeno Príncipe, clássico do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) e livro de cabeceira de nove entre dez misses; também não sonha em ser modelo e nem atriz. A gaúcha Rafaela Zanella (19), coroada Miss Brasil 2006 no dia 8, no concurso realizado no Rio de Janeiro, quer ser cirurgiã-plástica, inspirada pelo namorado, o cirurgião Denis Valente (30). "Sou aluna do primeiro ano de Medicina da Universidade Luterana Brasileira, em Canoas, a 20 km de Porto Alegre, onde moro. Tranquei o curso por conta do título, mas, assim que eu passar a faixa, daqui a um ano, volto à minha vida", avisa a jovem natural de Santa Maria, filha de pai engenheiro e mãe dentista, no Blue Tree Park Mogi das Cruzes, a 70 km de São Paulo, onde falou à CARAS. - Você não leu mesmo o clássico O Pequeno Príncipe? - Eu não sabia que esse era o livro de cabeceira das misses até ver entrevistas de candidatas em sites, antes do concurso. Depois ganhei a obra do meu namorado, mas não tive paciência de ler. O que adorei foi o filme Miss Simpatia, com a Sandra Bullock, uma sátira dos bastidores dos concursos de beleza. - O que muda com o título? - Minha agenda está lotada e o assédio dos fãs aumentou porque apareci em programas de televisão. - Você sempre quis ser miss? - Na verdade, minha mãe me pôs num curso de manequim aos 12 anos para melhorar a postura, porque eu era alta e desengonçada. Daí entrei em concursos de beleza e ganhei os mais tradicionais do Estado. Foi quando decidi me preparar com determinação para disputar o Miss Rio Grande do Sul. Quero seguir o exemplo de elegância e conduta da Ieda Maria Vargas, Miss Rio Grande do Sul 1963 e primeira brasileira a ganhar o Miss Universo. - Faz trabalhos voluntários? - Durante quatro anos fiz parte da ONG Parceiros Voluntários, que me indicou para o Lar das Vovozinhas, que cuida de idosos, e para o Centro Social Urbano, dedicado a crianças, em Santa Maria. Não é à toa que curso Medicina, gosto de ajudar as pessoas. No início, pensava em trabalhar em pronto- socorro. Mas há dois meses comecei a namorar o Denis, que me levou para assistir a cirurgias e fiquei fascinada pela especialidade. - Você já fez cirurgia plástica? - Não. Fiz uma bioplastia para arrebitar o nariz- não é cirurgia, não há corte, é só uma injeção. Acho que beleza é equilíbrio interior: quando estamos felizes, nos acham bonita. Mas, se um dia eu não estiver satisfeita com meu corpo, farei plástica, sim. - Como você cuida da beleza? - Três vezes por semana faço exercícios aeróbios. Não faço musculação para não aumentar a massa muscular e, consequentemente, as medidas. Evito frituras e como muita salada e frutas. Meu estilo é jeans e camiseta, mas não saio sem salto, blush e gloss