MORTE NOS EUA

Amigos de Guilherme Bomba arrecadam R$ 60 mil para trazer corpo do lutador para o Brasil

Em entrevista à CARAS Brasil, Leonardo Augusto, amigo de Guilherme Bomba, fala sobre vaquinha para trazer o corpo do lutador dos Estados Unidos para Belo Horizonte

Thaíse Ramos

por Thaíse Ramos

Publicado em 17/10/2024, às 16h38 - Atualizado às 18h29

Corpo de Guilherme Bomba foi encontrado na terça-feira, 15, em Chicago - Reprodução/Instagram

Com o anúncio da morte do lutador brasileiro Guilherme Gomes Vasconcelos, mais conhecido como Guilherme Bomba, amigos do ex-atleta do UFC resolveram criar uma vaquinha online para trazer o corpo de volta para Belo Horizonte, sua cidade natal. A meta dos R$ 60 mil para o translado foi alcançada, mas a arrecadação continua. Em entrevista à CARAS Brasil, o personal trainer Leonardo Augusto (41), amigo de longa data do mineiro, informa que o dinheiro extra será usado nas despesas do funeral. 

Guilherme foi encontrado sem vida, aos 38 anos, na madrugada da última terça-feira, 15, em Chicago, nos Estados Unidos. A causa da morte ainda não foi divulgada. "Amigos deles de lá (dos Estados Unidos) tomaram a iniciativa da vaquinha e eu, daqui, dei força. A minha iniciativa foi por conta própria, pelo carinho que eu tenho pela mãe (Elisabete Vasconcelos) do Guilherme e por ele. E, graças a Deus, nós alcançamos a meta dos 60 mil para o translado. É um custo muito alto; e isso também depende de cada estado lá dos Estados Unidos. A Bete me falou que vão continuar com a vaquinha para os gastos funerários, que iremos ter para fazer o enterro dele aqui em Belo Horizonte”, diz.

Leonardo conhecia Guilherme desde a adolescência. “Fomos amigos por muito tempo, antes dele iniciar nas artes marciais. O conheço muito bem e a mãe dele também. Mas depois que ele trilhou o caminho da luta e foi morar nos Estados Unidos, a gente perdeu um pouco o contato. Mas continuo sendo amigo da mãe dele. Ela mora no mesmo bairro que eu, aqui em Belo Horizonte. Eu sempre perguntava pelo Guilherme por intermédio dela”, conta.

Leonardo lamenta a morte do amigo. “Fiquei arrasado. Belo Horizonte é uma cidade muito grande, mas todo mundo se conhece. Então todos estão muito tristes. Quando soube da notícia, não acreditei. Fiquei muito comovido, arrasado, porque também tenho duas filhas. E uma das minhas filhas tem a mesma idade, praticamente, da filha dele, que é a Naomi. Então, ele deixou uma filha, deixou uma avó que ainda não conheceu a netinha. Chorei muito por isso também. A Bete falou: ‘Minha neta. Quando vou conhece-la?’. Por isso também resolvi ajudar. A gente que é pai se apega muito nisso. A Elisabete pediu muito para que eu ajudasse nesse aspecto. Eu era muito amigo dele, então, ela tem um carinho muito grande por mim e pela minha mãe”, destaca.

“Muita gente conhece o Guilherme Bomba como um cara famoso, que conquistou tudo o que conquistou por mérito dele, mas falando do lado pessoal, ele era um cara tão humano, família, sabe? Ele deu um apartamento para a mãe dele, aqui no meu bairro, em São Lucas. Ele era um cara que amava a mãe dele, a irmã, os amigos. Sempre foi um cara que se relacionava bem com a vizinhança. Mesmo quando estava na luta, nunca foi agressivo”, completa o personal trainer.

MAIS SOBRE GUILHERME BOMBA

Guilherme Bomba era um torcedor do Cruzeiro. O lutador deixa uma filha de um ano, fruto de sua união com a modelo Kayla Lauren. Em 2014, ele participou do reality show The Ultimate Fighter Brasil (TUF). Depois de participar do programa, ele deixou a capital mineira para morar em Los Angeles, no estado da Califórnia, e treinar com outros lutadores.

No MMA, o mineiro competiu uma vez pelo UFC, mas foi derrotado por Luke Zachrich, e posteriormente foi contratado pelo Bellator, onde disputou seis lutas, obtendo três vitórias e três derrotas. Ao longo de sua carreira, ele somou 10 vitórias e seis derrotas.

Em 2017, ele tornou público seu relacionamento com a cantora americana Demi Lovato (38), com quem apareceu em eventos e compartilhou fotos em suas redes sociais. Na época, a artista chegou a falar sobre o clima de romance que estava vivendo com o amado. “Ele não é fofo? Tão fofo. Eu estou tão feliz. A vida está realmente boa”, disse. O relacionamento durou quatro meses.

 

Thaíse Ramos

Thaíse Ramos é repórter do núcleo de pautas especiais do Grupo Perfil. Formada em Jornalismo, integrou as equipes de entretenimento do Estadão e Gshow e atuou ao lado do colunista Leo Dias. Ama música, cinema, moda e beleza. Instagram: @thaiseramoss

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