Übermodel troca passarelas por tarde de brincadeiras com seu pequeno em Boston
Ao longo dos últimos 17 anos, Gisele Bündchen (31) construiu uma carreira de sucesso sem precedentes. Mas que passarela que nada. Na tarde do sábado, dia 24, a übermodel era o retrato da felicidade ao brincar com o herdeiro, Benjamin (1 ano e 9 meses), em um parque público de Boston — bem longe do frenesi e glamour da semana de moda de Milão, realizada entre os dias 21 e 27. De camiseta branca, jeans skinny, óculos de sol e galochas — look bem mais despojado do que ela costumava usar nos desfiles de altacostura —, a ilustre mamãe sorria e observava encantada as peripécias de seu filho com o astro do futebol americano Tom Brady (34). “Tenho um homenzinho em casa. Ele não é mais nenê”, suspira ela.
Curioso e já apaixonado pela natureza como a mãe, Benjamin brincou com as plantas, correu pela grama com a mascote do clã, a yorkshire Vida, e só sossegou no carrinho quando a fome falou mais alto. “A experiência que eu tenho de família é uma coisa muito forte. Sempre achei que a razão para eu estar aqui no mundo é criar uma família. Mas como eu era muito workaholic, trabalhei muito desde os meus 14 anos, era difícil pensar em ter filho, trazer uma criança para essa minha vida louca. Eu me realizei profissionalmente primeiro, uma parte de mim foi preenchida, para, então, poder abdicar de algumas coisas e me dedicar à maternidade como eu queria que fosse”, pondera a beldade.
Por conta da carreira do marido, quarterback do New England Patriots, Gisele passa seis meses do ano em Boston, cidade em que o time é baseado, e outros seis meses em Los Angeles, onde o casal está construindo uma mansão ecologicamente correta, com sistema de tratamento de esgoto e paineis de captação de energia solar. “Boston é uma cidade pequena, mas muito limpa e segura. O coração é quem manda, como o meu marido está aqui, a casa oficial é aqui. Eu vou onde ele for!”, justifica a gaúcha, entre risos.
Apesar de ter diminuído o ritmo de trabalho para se dedicar mais à vida familiar, Gisele não pensa em se aposentar tão cedo e mantém frequentes viagens a Nova York e ao Brasil para cumprir a agenda profissional. “É difícil ser mãe e trabalhar. Eu estou até hoje tentando encontrar um meio-termo em que eu consiga fazer os dois bem feito. O que eu aprendi é que a perfeição não existe, a gente tem de ser um pouco mais maleável e aceitar que nem tudo pode ser do jeito que você quer, no tempo que você quer. Com uma família, as prioridades mudam”, observa, sabiamente, Gisele.