O ator Marcelo Serrado disse no ‘Mais Você’ que até faz as unhas para dar vida ao personagem homossexual Crô em ‘Fina Estampa’
Marcelo Serrado (44), cujo personagem homossexual em Fina Estampa está fazendo muito sucesso entre o público da novela, assumiu que, às vezes, se vê “incorporando” os jeitos de Crô, sem perceber. “Já me disseram, uma vez, que eu estava sentado de pernas cruzadas como se fosse o Crô”, afirmou o ator em entrevista a Ana Maria Braga (62) no Mais Você desta sexta-feira, 18, admitindo, ainda, que faz as unhas de vez em quando e se pega fazendo gestos que "aprendeu" para interpretá-lo.
Marcelo também explicou como construiu o personagem. “Eu e o preparador de elenco fomos a boates gays. O cabelo foi inspirado em um amigo meu, que usa laquê e mexe na cabeça quando fica nervoso. A corridinha eu tirei do personagem de Sean Penn (51) no filme Milk. Muitas coisas no jeito de falar foram extraídas do meu maquiador na Globo.”
Pai de Catarina (6), fruto do relacionamento com sua ex-mulher, a atriz Rafaela Mandelli (32), ele afirmou que a filha às vezes comenta sobre seu personagem, dizendo: “Aquela mulher te maltrata, pai”, referindo-se à personagem Tereza Cristina, “patroa” e diva de Crô na novela, interpretada por Christiane Torloni (54).
O ator, que era contratado da Rede Record, foi chamado pela Globo especialmente para este papel. “Agradeço ao Aguinaldo Silva (67) por esse papel, pelo texto. Ele me viu fazendo outros trabalhos, dois vilões... Ele queria um ator heterossexual para viver o Crô, que se entregasse ao personagem”, disse, acrescentando que Crô veio em boa hora. “Acho que, antes, eu não estaria preparado para esse papel. Hoje, arrisco mais e me permito a errar.”
Curiosa, a apresentadora não podia deixar de perguntar sobre os próximos capítulos da trama e Marcelo, por sua vez, entregou que Tereza Cristina irá demitir o Crô e que ele sairá chorando e cantando uma música triste. “Depois, ela o chama de volta”, explicou.
Os dois últimos trabalhos de Serrado na TV foram nas novelas Vidas Opostas (2006) e Poder Paralelo (2009), da Record.