O casal completou 1 ano do namoro, que começou quando se conheceram nos bastidores da peça Branca de Neve
O mês é de festa para o casal de atores Sabrina Korgut (36), a Adenóide do seriado Pé na Cova, e Gabriel Leone (20), o Antônio em Malhação. Semana passada, os dois completaram um ano do namoro, iniciado nos bastidores da peça Branca de Neve. “Quando a gente percebeu, além da admiração artística mútua, foi surgindo um interesse de se conhecer melhor, mas tinha a questão delicada da relação profissional. Então, fomos nos permitindo aos poucos”, lembrou ele, também músico na banda Gedeom, na Ilha de CARAS. “Era a diretora, Gabriel foi fazer teste para o príncipe encantado e a gente se encantou. (risos) Sempre o achei muito talentoso, me chamou atenção por ser jovem e maduro em cena, consciente do que estava fazendo. Dois meses depois, no período da estreia, a gente já estava querendo dar esse passinho a mais”, disse ela, que já brilhou em musicais, faz dublagens e está em cartaz no Rio com a peça O Estranho Caso do Cachorro Morto. O sucesso profissional deixa Sabrina extasiada. Com bom humor, brinca até com o fato de precisar se “enfeiar” para viver Adenóide. “É difícil as pessoas me reconhecerem. No início, o autor, Miguel Falabella, nos definiu como a Família Adams do Irajá. Então, tentei desconstruir a Sabrina mulher. Me desprendi de qualquer vaidade para compor a personagem. Quando me olham, custam a acreditar que sou a empregada da TV. Fico envaidecida, pois é a prova de que faço um bom trabalho.”
– Vocês já tinham se envolvido com alguém com grande diferença de idade?
Sabrina – Tão mais novo, não. Mas, como falei, Gabriel é um garoto muito maduro, até pela forma de conversar. Por isso, nunca vi esse lado jovem, quase um adolescente. Me envolvi sem medo.
Gabriel – Já tinha ficado com mulheres mais velhas, sim, mas não tanto. É a relação mais diferente que nós dois já tivemos.
– Como a relação profissional se transformou em amor?
Sabrina – Tem a questão da beleza, esse primeiro cartão de visita, lógico. Gabriel é muito bonito. A simpatia e o jeito maduro também me chamaram a atenção.
Gabriel – Além da beleza, normal no início, a troca artística foi especial. Nunca olhei para ela e enxerguei idade, principalmente pela admiração que temos pelo outro. Isso diminui qualquer diferença. É sempre de igual para igual. Também acho muito positivo a conversa encaixar, a química... Isso rolou desde o início, temos os mesmos objetivos. Somos parceiros nas ideias.
Sabrina – É importante ter alguém para trocar, somar. Por ser um pouco mais velha, ele me traz frescor, jovialidade, uma modernidade de coisas. Ao mesmo tempo, levo para ele experiência de vida, de arte. Essa troca é fundamental, é uma fórmula que deu certo.
– Já pensam em morar juntos?
Sabrina – Moro sozinha, mas vivemos grudados. Ele fica lá em casa, e eu, na casa dele. Nossas famílias se dão superbem.
Gabriel – Nunca fui da noite, de curtição. Os amigos brincavam que eu tinha alma velha, nasci há dez mil anos atrás...
– Pensam em filhos?
Sabrina – Me dediquei muito à profissão. No Brasil, é bem difícil se estabelecer no meio artístico. Principalmente para quem vem do teatro. Então, sempre foquei no trabalho, em conseguir ter meu lugar estabelecido. Mas, como qualquer mulher, às vezes bate essa vontade. Ainda espero formar uma família. Tenho o sonho de ter gêmeos, acho tão bonitinho.
– Vocês já falaram sobre isso?
Gabriel – Sempre tive vontade de ser pai, temos planos, mas não fantasiamos. Combinamos de viver um passo de cada vez, um dia após o outro, não antecipar coisas, nem criar grandes expectativas.
Sabrina – Temos pouco tempo de namoro. Tenho medo de pensar no futuro. Estabelecemos desde o início que vamos viver o presente, bonito é o agora. Isso para evitar frustrações ou decepções. Por que antecipar coisas que só a Deus pertencem? Se um filho vier, vamos comemorar. Por enquanto, estamos felizes assim.
– E o sucesso da Adenóide?
Sabrina – É um personagem superpopular. O público se identifica porque trata da desgraça, mas com humor. E tem sabor especial, Falabella escreveu para mim. Falou que o Brasil precisava conhecer meu talento. Fiquei honrada, pois ele é um gênio.