Nathalia Rodrigues & Tchelo

A atriz Nathália Rodrigues (35) brinca que seu maior gasto no mês é com passagens aéreas. Em cartaz nos palcos paulistanos com a peça Vamos?, ela e o namorado de cerca de um ano, o baixista do grupo Detonautas, Tchello  (36), que mora no Rio, destrincham suas agendas profissionais em busca de qualquer brecha para se verem. “Quero um patrocínio para essas viagens”, diverte-se, feliz por ter conseguido um tempo para curtir a paixão na Ilha de CARAS. “Sem brincadeira, conseguimos administrar bem a situação”, conta Nathália. “Por morarmos longe, existe a saudade, a vontade de querer estar perto. Estamos sempre realimentando o sentimento”, completa Tchello. A atriz, que fez uma participação em Insensato Coração, e também pode ser vista nos cinemas em Estamos Juntos, diz que o temperamento diferente, ela é agitada e o namorado mais zen, nunca atrapalhou. Apesar dos contrapontos, o casal encontrou várias interseções que fortaleceram a paixão. “Adoramos viajar, descobrir coisas. Temos a inquietude de buscar novidades”, enumera ela.

– Vocês se consideram um casal muito romântico?

Nathália – Bastante. Escrevemos à beça um para o outro, deixamos bilhetinhos. Às vezes, Tchello está longe, fazendo show, e, de repente, ele me manda uma foto com a letra inicial do meu nome pregada na parede. Então, eu vejo que ele pensou em mim no meio do correcorre da vida dele.

– Aqui na Ilha, Tchello não para de fotografá-la... 

– Nós temos um álbum da nossa vida. A fotografia é a única coisa que registra para sempre o que vivemos. Tchello me pega em diversas situações, das mais engraçadas a sérias. Já me clicou chorando emocionada com um filme.

Tchello  – Quando viajo e me deparo com um lugar bonito, saio para fotografar. Pessoas na rua, folha no chão, pedra... A Nat, então, adoro suas expressões, uma modelo perfeita. (risos) Também fotografo muito meu filho, Dian, de cinco anos. Nathália tem uma relação ótima com ele.

– Como iniciaram o namoro? 

Tchello – Nós já nos conhecíamo. No ano passado, ambos estávamos saindo de outras relações e trocamos muitas ideias, um meio que dando suporte ao outro. Acabamos percebendo várias afinidades e estamos juntos todo esse tempo. Nathália é alegre, humana. E tem muita simplicidade, trata todos da mesma forma, isso é algo que admiro muito. Ela se diverte muito com a vida. É um prazer ver uma pessoa assim.

– E você, Nathália, o que admira no seu namorado? 

– Admiro o Tchello como profissional, sua ligação com a música é muito bonita, e também como pessoa e namorado. Se não fosse desse jeito, não haveria razão de estarmos juntos.

– Consideram-se ciumentos? 

Nathália – Não tenho o direito de sentir ciúmes das fãs do Tchello, por exemplo, assim como ele não  pode ter do meu trabalho. Quando nos conhecemos, já era atriz.

Tchello – O ciúme é algo natural do ser humano. Mas nós não precisamos dele. Quando percebemos  isso, relaxamos, vivemos de forma melhor. E muito mais confiante em si mesmo e no outro.

– Pensam em casamento?

Nathália – Namorar está ótimo. Por enquanto, não quero seguir outro rumo. Mas toda mulher pensa em casamento. Gostaria que o meu fosse em um lugar bem diferente. A vontade mesmo é a de celebrar com os amigos, sem estar vestida de noiva, sem ter que seguir uma regra, fazer uma lista de presentes... Não desejo nada, não vou pedir nada, quero que as pessoas cheguem com uma flor e um sorriso.

– E pretende ter filhos?

– Agora, o foco é profissional. Deve demorar 2, 3 anos.

– Vocês, que gostam de viajar, decidiram o próximo destino?

Nathália  – Estamos começando a nos programar. Dessa vez, o destino deve ser a Europa. Já fizemos Japão, Argentina, Uruguai... Tchello é superparceiro, tirou férias e caímos na estrada, mochileiros mesmo. Gosto de ter contato com pessoas de outras culturas, e só consigo isso saindo daqui. Estou sempre estudando também, fiz um curso de teatro em Nova York.

– Vocês são diferentes?

Nathália – Tchello é muito fechado, reservado. Sou aberta ao mundo. (risos) Quero ter amigos, falar com todo mundo, dividir com as pessoas as coisas boas e ruins. Além disso, sou muito rápida em tudo, e ele tem o próprio tempo. Nosso fuso horário também é outro. Por causa dos shows, muitas vezes, ele vai dormir de madrugada. Eu, às sete da manhã, estou pronta, arrumada, e só volto à noite. Se necessitar de um salto, de um casaco, tem tudo no meu carro... Sou hiperativa, e ele, não. Mas a diferença é importante em qualquer relação. Precisamos saber e aceitar o limite do outro.

Veja o vídeo na TV CARAS: