Após perder 7 kg, ela fala pela primeira vez da sua luta contra o hipotireoidismo
As gargalhadas de Mariana Hein (31) contagiam quem está ao seu redor. Para a atriz, não dar espaço ao baixo-astral é uma das características mais marcantes de sua personalidade. Talvez seja por isso que, nos últimos dois anos, ela tenha ficado tão incomodada quando se viu às voltas com alternâncias de humor em decorrência de uma disfunção hormonal. “Descobri que tenho hipotireoidismo. Até controlá-lo, cheguei a ficar mais introspectiva”, revela pela primeira vez na Ilha de CARAS. Por causa da doença autoimune, Mariana começou a sofrer com aumento de peso. “Foi justamente na fase em que tinha parado de fumar. Engordei sete quilos. Minhas roupas não estavam cabendo mais em mim”, lembra ela.
Depois de buscar ajuda médica e começar a tomar remédios, a atriz investiu na alimentação saudável e passou a fazer exercícios regulares, como aulas de jazz na escola de dança de Wolf Maya (57), em São Paulo, onde mora. O esforço foi recompensado. Desde maio, Mariana voltou a pesar 60 kg distribuídos em 1,70m e seu bom humor está tinindo outra vez, como ela faz questão de garantir. “Fiquei normal de novo. A sensação de TPM constante passou (risos)”, diz.
Apesar da luta para recuperar a boa forma, a atriz não abriu mão de um hobby: a culinária. “Voltei da Europa com oito livros de receitas na mala”, conta ela, que assumiu o posto da avó Antonieta, já falecida, como quituteira da família nos almoços de domingo com o clã e o ‘namorido’, o empresário Narbal Raboni (34), com quem está há quatro anos.
– Você chegou a ficar deprimida com o sobrepeso?
– Ficava incomodada. Na verdade, não me sentia gorda. Estava gostosona, com bumbum, pernão.
– Essa foi a primeira vez que sofreu com a balança?
– Não. Aos 17 anos morei um tempo nos Estados Unidos e engordei 10 kg. Na época, não liguei, porque fazia sucesso com os gringos. Descobri que só os brasileiros gostam de mulher magra (risos).
– Como Narbal prefere você?
– De todo jeito (risos). Ele só ficava em cima de mim por causa do cigarro. Tentei parar cinco vezes. Na última, fiz terapia e acupuntura contra a dependência. E consegui!
– O fato de abandonar o cigarro a deixou mais ansiosa?
– Sim, mas sou ansiosa por natureza. Tive que fazer reeducação alimentar, não por causa da falta do cigarro, mas em função do problema na tireoide. Passei a comer de três em três horas para garantir o seu bom funcionamento. Foi uma mudança de hábitos.